Quem ler, mesmo en passant, mesmo de raspão, a resposta da Double M oferecida à “Folha de S.Paulo” sobre essa embrulhada dos kits escolares, vai descobrir que há sentido, todo o sentido, no fato de a empresa não ter se pronunciado até agora.
É que os argumentos, com todo o respeito, são completamente disparatados.
Mais disparatados do que a contratação da Double M para encomendar agenda – e ainda assim fora do Estado, nos pagos paraibanos – como se fosse “material promocional”.
Bem, amigos – com a licença de Galvão Bueno, que forma com Pedro Bial a dupla de chatos mais chatos do mundo -, a prevalecerem as explicações da Double M, a prevelecer a, digamos, jurisprudência firmada pela Double M, em breve, muito em breve, teremos a Double M convocada pela Secretaria de Transporte para comprar cimento junto a uma empresa de Goa.
E aí, quando perguntarem ao pessoal da Double M, dirão como disse seu diretor-executivo, Carlos Eduardo Costa, ao repórter da “Folha”.
- É um bem promocional. Um cimento. É um bem? É um bem, mas é promocional.
Putz!
2 comentários:
Pior de tudo: quem pagou a DoubleM foi a Secretaria de Educação. E como o contrato dea agência é com a Secretaria de Comunicação, é fácil deduzir que esse pagamento foi feito de maneira irregular. É, portanto, ilegal. Pra Seduc contratar uma empresa pra comprar agenda e mochila teria, necesaeriamente, que fazer uma licitação públcia. Não se pode contratar e pagar quase 50 milhões de reais assim, só na base de um parecer jurídico qualquer, como tenta se justificar o Governo do Estado.
Isso é bronca e das feias. E precisa ser investigado e denunciado.
Só a SEDUC, a Governadora e a DOUBLE M é que acham que tudo foi legal. Vamos Minitério Público trabalhar? O povo merece respeito é o nosso dinheiro que está em jogo.
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