Um espetáculo, realmente, a abertura dos Jogos Olímpicos.
E muito boa a transmissão.
O problema é que o narrador principal da transmissão é Galvão Bueno.
Sua narração não é bem uma narração, é um comentário.
Sua pergunta não é bem uma pergunta, é uma exaltação.
E suas exatações não são bem exatações, são uma espécie de emoção amanteigada que caberia muito mais num relação pessoal da avô com neto, de pais para com seus filhos ou de alguém para com seu pet, com seu cachorrinho.
E seus comentários e suas exaltações – muitos deles – não interessam a ninguém, a não ser a ele, para que extravase suas próprias emoções.
Comentários e exaltações de Galvão Bueno criam com o entrevistado uma certa, digamos, intimidade que um jornalista da notoriedade dele não deveria se permitir e que enfada os que estão assistindo.
Galvão Bueno é competente no que faz. É impressionante como conhece qualquer esporte.
Mas Galvão Bueno é chato. Muitíssimo chato.
Por ser chato, chateia quem o assiste.
E contra essa chatice, se não há outra alternativa, o jeito é desligar o som da TV e ficar assistindo às imagens. Apenas às imagens.
É o jeito.
2 comentários:
Mano, querido!
Galvão não é chato... é insuportááááável. Ele quer ser maior e melhor que a notícia; ele é amigo (?) de TODAS as personalidades, pois sempre faz questão de mostrar intimidade com elas. "Num guento". Nessas horas é que o canal fechado é a maravilha das maravilhas... hehehe.
Beijocas
Hanny
Hanny, grande amiga.
Nem o Galvão se agüenta (rssss).
Abs.
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