Onde está o governo do Estado, lá está a Double M.
Onde está a Double M, lá está o governo do Estado.
Com todo o respeito à Mendes, Vanguarda, Castilho, Fax, CA, Gama e DC3 – todas agência da maor qualidade -, mas a Double M é a queridinha do governo do Estado, muito embora ela e as outras sete tenha sido escolhidas regularmente, em processo licitatório, para prestar serviços ao Estado na área de propaganda e marketing.
Se você tem dúvidas de que a Double M é a queridinha, lembre-se do caso dos kits escolares, em que a Double M foi a selecionada para contratar - sabe-se lá com base em que parecer jurídico – a aquisição de agendas, confeccionadas na Gráfica Santa Marta, em João Pessoa (PB).
Se você tem dúvidas de que a Double M é a queridinha, lembre-se que a agência foi a destinatária de compras até agora não inteiramente esclarecida de blocos personalizados e livros didáticos, conforme notas fiscais que o blog mostrou (veja aqui e aqui).
E se, mesmo assim, você continua com dúvidas, dê uma olhadinha nas três imagens aí em cima.
Trata-se de uma revistinha.
Uma singela revista.
Título: “Miriti”.
É uma revistinha leve, voltada para crianças do ensino fundamental.
Conta a revista, segundo se lê na capa (clique na imagem do alto para ampliá-la), “as aventuras de Naná e Toni, junto com Dona Preguiça e Preguinho do Catalendas, conhecendo a Cultura da Paz.”
Ótimo.
A revista é parte da campanha da Sol Informática, empresa que, aliás, desenvolve elogiável trabalho na área social, inclusive com uma notável campanha de recuperação de praças de Belém.
Até aí, nada de mais.
Mas veja, ainda na imagem que está no alto (na direção da seta vermelha), a logomarca do Governo Popular do Pará e a menção à Secretaria de Estado de Educação.
Atente agora para a imagem acima. Mostra a parte interna da capa. Leia o que está escrito embaixo. Informa-se ali que as ilustrações, os textos e a idealização da revista foram bancados pela Double M.
Por fim, veja a imagem do meo. É a parte interna da contracapa da revistinha. É um anúncio de página inteira do governo do Estado.
A revista é uma iniciativa privada.
Este exemplar que o blog recebeu está sendo distribuído a uma escola privada.
Algum mal nisso?
Aparentemente, não.
Aliás, num texto que pode ser lido na segunda página, está explicado o propósito da revista: “O governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação, somou forças com a Sol Informática para fazer do nosso Estado um lugar melhor para viver”.
Excelente.
A questão é: quais os custos da produção, confecção e distribuição da revista?
Quantos exemplares estão sendo distribuídos?
O governo do Estado despendeu quanto para viabilizar a iniciativa? Quanto à Sol, não queremos saber. É uma empresa privada. Faz com suas receitas, com seus lucros o que bem entender. Mas, quando o governo do Estado está nisso, é sinal de que há dinheiro público na parada. E isso enseja perguntas.
Perguntas, é óbvio, que não serão respondidas.
Ficam no ar as perguntas.
Fica no ar a certeza de que a Double M – com o perdão da Mendes, Vanguarda, Castilho, Fax, CA, Gama e DC3 – é mesmo a queridinha do governo do Estado.
Ah, o texto da revista já mencionado, em que o governo explica sua participação na, repita-se, elogiável iniciativa, termina assim:
Foi assim que Toni e Naná conheceram a Dona Preguiça e o Preguinho, do Catalendas, o programa infantil da TV Cultura Paraense.
Os dois farão nossas aventuras ainda mais divertidas. Vamos juntos com eles aprender sobre a Cultura da Paz.
Vamos.
Vamos aprender.
Vamos aprender como é que uma agência se torna a queridinha do governo do Estado.
Aprendamos.
Toni, Naná, Dona Preguiça, Preguiça, ensinem-nos.
Vamos aprender?
Onde está a Double M, lá está o governo do Estado.
Com todo o respeito à Mendes, Vanguarda, Castilho, Fax, CA, Gama e DC3 – todas agência da maor qualidade -, mas a Double M é a queridinha do governo do Estado, muito embora ela e as outras sete tenha sido escolhidas regularmente, em processo licitatório, para prestar serviços ao Estado na área de propaganda e marketing.
Se você tem dúvidas de que a Double M é a queridinha, lembre-se do caso dos kits escolares, em que a Double M foi a selecionada para contratar - sabe-se lá com base em que parecer jurídico – a aquisição de agendas, confeccionadas na Gráfica Santa Marta, em João Pessoa (PB).
Se você tem dúvidas de que a Double M é a queridinha, lembre-se que a agência foi a destinatária de compras até agora não inteiramente esclarecida de blocos personalizados e livros didáticos, conforme notas fiscais que o blog mostrou (veja aqui e aqui).
E se, mesmo assim, você continua com dúvidas, dê uma olhadinha nas três imagens aí em cima.
Trata-se de uma revistinha.
Uma singela revista.
Título: “Miriti”.
É uma revistinha leve, voltada para crianças do ensino fundamental.
Conta a revista, segundo se lê na capa (clique na imagem do alto para ampliá-la), “as aventuras de Naná e Toni, junto com Dona Preguiça e Preguinho do Catalendas, conhecendo a Cultura da Paz.”
Ótimo.
A revista é parte da campanha da Sol Informática, empresa que, aliás, desenvolve elogiável trabalho na área social, inclusive com uma notável campanha de recuperação de praças de Belém.
Até aí, nada de mais.
Mas veja, ainda na imagem que está no alto (na direção da seta vermelha), a logomarca do Governo Popular do Pará e a menção à Secretaria de Estado de Educação.
Atente agora para a imagem acima. Mostra a parte interna da capa. Leia o que está escrito embaixo. Informa-se ali que as ilustrações, os textos e a idealização da revista foram bancados pela Double M.
Por fim, veja a imagem do meo. É a parte interna da contracapa da revistinha. É um anúncio de página inteira do governo do Estado.
A revista é uma iniciativa privada.
Este exemplar que o blog recebeu está sendo distribuído a uma escola privada.
Algum mal nisso?
Aparentemente, não.
Aliás, num texto que pode ser lido na segunda página, está explicado o propósito da revista: “O governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação, somou forças com a Sol Informática para fazer do nosso Estado um lugar melhor para viver”.
Excelente.
A questão é: quais os custos da produção, confecção e distribuição da revista?
Quantos exemplares estão sendo distribuídos?
O governo do Estado despendeu quanto para viabilizar a iniciativa? Quanto à Sol, não queremos saber. É uma empresa privada. Faz com suas receitas, com seus lucros o que bem entender. Mas, quando o governo do Estado está nisso, é sinal de que há dinheiro público na parada. E isso enseja perguntas.
Perguntas, é óbvio, que não serão respondidas.
Ficam no ar as perguntas.
Fica no ar a certeza de que a Double M – com o perdão da Mendes, Vanguarda, Castilho, Fax, CA, Gama e DC3 – é mesmo a queridinha do governo do Estado.
Ah, o texto da revista já mencionado, em que o governo explica sua participação na, repita-se, elogiável iniciativa, termina assim:
Foi assim que Toni e Naná conheceram a Dona Preguiça e o Preguinho, do Catalendas, o programa infantil da TV Cultura Paraense.
Os dois farão nossas aventuras ainda mais divertidas. Vamos juntos com eles aprender sobre a Cultura da Paz.
Vamos.
Vamos aprender.
Vamos aprender como é que uma agência se torna a queridinha do governo do Estado.
Aprendamos.
Toni, Naná, Dona Preguiça, Preguiça, ensinem-nos.
Vamos aprender?
12 comentários:
Caro poster: A Double M é para a curta era anajulista o que a Griffo foi para a longa era tucana. Detalhe, com muito menos competencia!
Tem também a JP, pois a Sol Informática faz parte da entidade que administra o Hangar. Será que essa inocente cartilha foi objeto do contrato, em que a Seduc repassou 80 mil para confecção de cartilhas ao Hangar, claro também sem licitação.
Kit Escolar, dicionário, Double M, licitação, Ministério Público, agenda, mochila, camisa, Seduc, Bolsa Trabalho, Bolsa Família, Ana Júlia, Gallo, ufaaaaaaa.
Cada dia uma história nova pra contar.
Até quando?
Ana Júlia não deve frequentar a coluna policial da imprensa. Ela deve ser transferida para a coluna "Arte e espetáculos". Afinal, ela só faz malabarismos milionários.
Cadê o Ministério Público?
Olá, Flávio, o e-eleitor da governadora.
Recebi sua postagem.
Concordo com ela.
Só não autorizo porque alguns termos imputam crimes.
E como não tenho sua identidade comprovada, isso recairia sobre o blog.
Se você reformular um pouco, vem pra cá.
Abs.
Cabe uma pergunta, será que a Sol pagou os direitos autorais para uso dos personagens, que são criação do In Bust, mas não sei se a Funtelpa detem os mesmos. Nesse caso a Funtelpa cedeu os direitos?
Concordo que dinheiro público é coisa séria. Devemos estar atentos a sua correta aplicação. Mas, ao menos, o governo Ana Júlia toma uma iniciativa dessa natureza, no sentido de incentivar a leitura, de fomentar o desenvolvimento da educação. Quanto a preferência de agência: isso pouco me importa. Na tenebrosa época dos tucanos, a Griffo foi extremamente favorecida financeiramente, escondendo grandes "sangrias" para o estado e sua população. Enfim, os tucanos nos colocaram na manchetes nacionais e internacionais, por conta de fatos negativos. Parem de cornetagem, tucanos!!!
Olá, Flávio.
Seus questionamentos são procedentes.
E as ligações estão anotadas.
Vamos checar melhor.
Abs.
Só pode ser piada, a Sol Informática produzindo uma cartilha de graça.
Eles pensam que a gente é leso. O "paitrocinio" de uma página justifica tudo!
Anônimo das 14:17, voce acha que elegemos a Ana Júlia para fazer mais lambança que os tucanos?
Caro anônimo das 20:46, a minha resposta é não. Mas tem gente por aí - não sei se é o seu caso - que faz um grande alarde com erros do Governo da Ana Júlia, como se nos 12 anos de "tucanato" não ocorreram falcatruas que mancharam a imagem do Estado. É somente isso.
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