O correspondente da “Folha” também ouviu a secretária de Educação, Iracy Gallo.
Três detalhes chamam atenção na matéria:
1. A secretária diz que toda a operação de aquisição dos kits está amparada por um parecer jurídico. Cadê? Por que o parecer jurídico não foi apresentado, por exemplo, na nota oficial que acabou sendo uma confissão de culpa e acabou sumindo – mas nem tanto – do site da Agência Pará?
2. Diz ainda a secretária que houve um “contrato licitado” com a agência de publicidade. Eis aí uma grande tese para ser discutida em juízo. E fatalmente é aí mesmo, em juízo, que essa tese será discutida.
3. E por último, mas não menos importante, a matéria mostra um empurra-empurra entre Secom e Seduc. A Seduc diz que os materiais do kit “foram aprovados pela Secretaria de Comunicação”.
- Comigo? – rebate a Secom. – Toma, Seduc, que esse filho é teu.
Abaixo, a matéria de João Carlos Magalhães.
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Secretaria diz que não há irregularidade
A secretária estadual de Educação do Pará, Iracy Gallo, negou irregularidades na confecção da revista e dos kits escolares.
"Eu tenho um parecer jurídico, um contrato licitado [com a agência de publicidade]. Os processos são regulares. Porque eles têm pareceres das instituições jurídicas cabíveis", afirmou, depois de citar a PGE (Procuradoria Geral do Estado) e a assessoria jurídica da pasta que comanda. Ontem, a reportagem não conseguiu localizar representante da PGE.
Gallo também disse que os materiais foram aprovados pela Secretaria da Comunicação. Na noite da última sexta-feira, logo após a Folha ter acesso ao kit e à revista, essa secretaria informou que o material era responsabilidade exclusiva da Educação.
Para Gallo, a revista é "um relatório social". "O quem tem lá [na revista e na agenda] é um expediente. É muito importante, inclusive, para a sociedade saber quem são seus governantes, quem são os responsáveis por aquela pasta, saber a quem eles [podem] procurar."
Ela também negou que tenha havido superfaturamento nos preços.
4 comentários:
Vamos voltar ao ensino de antigamente e vou passar um castigo para as Tias Gallo e Ana. Para a tia Gallo 1000 linhas do seguinte: Devemos ser sérios com tudo que fazemos, não devemos enganar os outos. Para a tia Ana 2.000 linhas do seguinte: O dinheiro do Estado não é meu, por isto devo ter cuidado com o seu gasto. Acho que com este castigo ambas aprenderão a lição.
Estão enrolando. Mas estão mesmo é enrolados com essa compra irregular desses Kits. Nunca poderia a Seduc contratar agência de publicidade para comrpar agenda e mochila sem licitação.
sou aluna do curso proeja/florestal escola jk. marituba ate agora não recebemos o kit escolar . so chegaram a metade,foi o que a direção passou para todos, a seduc ate agora não deu nem sinal de fumaça , muitos alunos não tem roupas para usar em vez de usar uniforme.alo governadora .b
será que e taum dificil
se inscrevr nesse curso
nao tem data de matricula
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