É preciso, para comentar a nota, esclarecer de antemão, que o blog vai dirigir-se não à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que assina os esclarecimentos.
Vai dirigir-se ao Palácio dos Despachos, ao governo Ana Júlia e a Sua Excelência diretamente.
É Sua Excelência, a governadora Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, a quem devem dirigir-se todos os que, com essa nota, ficaram impressionados com as confissões de culpa do governo do Estado.
A Seduc é um detalhe.
Está certo que não é um detalhe desprezível, mas é um detalhe.
A essência, o âmago, o útero, o núcleo de todas essas operações que resultaram na aquisição desses kits estão no Palácio dos Despachos, aí compreendidos o gabinete da governadora do Estado e os gabinetes que estão no seu entorno, inclusive a Consultoria Geral.
Quaisquer investigações a que porventura procedam os canais competentes sobre as aquisições desses kits devem centrar-se no Palácio dos Despachos.
De lá é que emanaram ordens, decisões e inspirações para fazer tudo isso que a nota da Seduc confessa.
Foi lá que se remoeram, desde segunda-feira passada - quando aqui neste blog começaram a ser tornadas públicas as estranhezas em torno da aquisição desses kits escolares -, dilemas, dramas e conflitos para encontrar uma resposta, um caminho, um rumo adequado para o governo explicar tudo isso à opinião.
Foi lá no Palácio dos Despachos que se sucederam, desde segunda-feira, reuniões e mais reuniões para encontrar um mote que satisfizesse a curiosidade geral da sociedade, sequiosa por saber a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade.
Foi no Palácio dos Despachos, afinal, que tudo se fez.
“Eu fiz”, proclama a nota do governo do Estado.
A Seduc, vale a pena repetir, é apenas um detalhe nessa história.
Um detalhe nada desprezível, um detalhe que tem algum peso, mas, enfim, apenas um detalhe.
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