sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cerca de 15 mil devem fugir para as praias nesta sexta

No AMAZÔNIA:

Cerca de 15 mil pessoas saem hoje de Belém para pular o carnaval. A expectativa é do gerente geral da Sinart, empresa que administra os terminais de ônibus, Paulo Sérgio. 'O movimento aumentou desde ontem. Amanhã e sábado deve ser maior ainda, pois são considerados dias de pico até porque se aproximam do feriado. Só ontem 11 mil pessoas passaram pelo terminal e o número ainda é pequeno. A procura será grande e, por isso, as empresas de ônibus vão aumentar a frota conforme a necessidade', afirma.
Paulo alerta ainda sobre a necessidade de viajar usando transporte regulamentado. 'Os transportes clandestinos são perigosos para os passageiros, pois em períodos como esse a Arcon e a Polícia Rodoviária Federal intensificam as fiscalizaçãos e isso pode terminar em atrasos e até mesmo acidentes, já que o nível de segurança é sempre menor nesses ônibus. Aconselhamos que as pessoas usem o terminal rodoviário mesmo que queiram viajar de microônibus, cheguem 30 minutos antes do horário marcado no bilhete e para quem for viajar à noite, comprar a passagem pela manhã para não ter tumulto', disse.
Os locais mais procurados continuam sendo Vigia, a ilha de Mosqueiro, Colares e Curuçá e Salinópolis. Mas ainda há quem prefira sair da cidade para curtir o carnaval, como o grupo de amigos Érica Maiara de 16 anos, Geovane Silva de 20 anos e Thiago Silva de 19 anos, que escolheu São Luís do Maranhão como porto da folia este ano. 'Queremos ir pra lá porque sabemos que é um lugar bonito e tem uma programação completa. Vamos sair em pelo menos três blocos e estamos ansiosos', diz Érica, garantindo que só volta no final do mês.
Já a estudante Bruna Valéria de 20 anos, diz que a tradição paraense é a melhor escolha. Ela vai para Vigia há cinco anos e garante não trocar de lugar para passar o feriado em nenhuma hipótese. 'Lá em Vigia é tudo de bom! Não precisa de muito o município durante o carnaval por si só basta', disse.
O carnaval não significa agito para todo mundo. Há quem prefira a tranquilidade, como a estudante Marina Féliz de 20 anos que vai para São João de Pirabas.

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