A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) põe a gol no torniquete.
Para evitar, até a virada do Ano-Novo, os atrasos que têm sido constantes desde os dias que antecederam o Natal, a companhia promete ocupar todos os seus guichês de check-in nos horários de pico nos principais aeroportos do Brasil – Brasília (DF), Galeão Tom Jobim (Rio) e Cumbica (São Paulo). Com isso, a Anac e a Gol acreditam que as filas serão reduzidas.
Tomara que dê certo.
Mas tomara que os problemas de atraso sejam superados não apenas nos grandes aeroportos, mas também nos médios e pequenos.
Porque nos aeroportos médios e pequenos há gente que sofre prejuízos com os atrasos.
E nos aeroportos médios e pequenos os passageiros não são brindados com cortesias pela Gol.
Eles pagam.
Pagam da mesma forma que os passageiros dos grandes aeroportos.
Não é justo, por isso, que passageiros dos aeroportos médios e pequenos sejam discriminados.
Na quarta-feira passada, por exemplo, passageiros do vôo 1990 da Gol, que saiu de Belém para Manaus, com escala em Santarém, sofreram na pele o jeito Gol de ser.
O avião deveria decolar de Belém à 0h40.
Levantou vôo apenas por volta das 2h45.
Na chegada a Santarém, o avião ficou sobrevoando a cidade por cerca de 15 minutos.
Primeiro, porque um raio rompera o sistema de comunicação entre a torre e a aeronave.
Depois, porque as condições meteorológicas, marcadas por uma forte chuva, não permitiam o pouso, muito embora a comunicação entre torre e aeronove já tivesse sido restabelecida.
Enfim, a aeronave, graças a Deus, aterrissou em segurança, com as devidas desculpas pedidas pelo piloto a todos os passageiros.
Desculpas aceitas.Mas, afinal, os passageiros dos pequenos e médios aeroportos serão considerados ou não passageiros iguais aos que embarcam na Gol nos grandes aeroportos do País?
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