De um Anônimo, sobre a sua postagem Governadora pede apoio a Ronaldinho para campanha da Copa:
A ilustre governadora deveria ter uma visão menos enviesada da situação. E isso não seria difícil. Embora fosse de bom tom, não seria necessário que ela, pessoalmente, fosse ao estádio e assistisse ao jogo da mesma forma que a maioria dos torcedores.
Quem se dirigiu ao estádio naquela noite enfrentou o mesmo problema de sempre: engarrafamentos e ônibus lotados.
Verifiquei, na entrada, que a pista que dá acesso ao anel viário estava bloqueada para veículos com 30 minutos de antecedência. No entanto, o estacionamento interno estava com vários lugares vagos. Já dentro do estádio, o público era diferente: muitas crianças e mulheres. Ponto positivo porque o espetáculo conseguiu atrair a família inteira.
Mas a resposta da estrutura foi péssima: do lado A, onde ficamos, eu e meus filhos, incluindo minha filha, apenas um banheiro feminino estava aberto e a maioria dos mictórios estava com a porta trancada com cadeados. Resultado: muita urina dos marmanjos em locais inapropriados, como de costume, nos estádios (e nas ruas de Belém).
Mas um ponto chamou a atenção de todos, com muita ironia, porquanto vexatória, mas que é uma simples constatação de que o planejamento de um evento deve ser feito de forma a tentar afastar as agruras de uma realização amadora. A enorme bandeira do governo, ao ser trasladada ao campo central, rasgou no meio, dividindo-a em duas. Além disso, fora esticada de forma inversa, com a face virada para baixo. Quando, enfim, conseguiram reunir as duas bandas e virarem, já estava na hora do segundo tempo.
É claro que isso não teria muita importância para o espetáculo em si, mas sinaliza uma falta de organização.
Aqui a solução seria fácil: por que não convocaram a torcida Trovão Azul do Remo para essa tarefa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário