No AMAZÔNIA:
A eleição em Belém e Ananindeua se transformou num verdadeiro caos para milhares de eleitores que enfrentaram muitas dificuldades para exercer o direito ao voto. Muitos desistiram de votar e outros só conseguiram cumprir a obrigação já à noite. Segundo informações da direção do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 30% das mais de 2 mil urnas eletrônicas usadas em Belém apresentaram problemas técnicos durante a eleição. Em muitos casos, os mesários tiveram que recorrer ao voto manual. Em escolas como a Maria Luíza Costa Rego, localizada no Bengüi, às 18h30, a votação sequer havia começado em algumas seções, deixando os eleitores revoltados. No início da noite, enquanto inúmeros eleitores ainda aguardavam a vez de votar nas filas, estranhamente as pesquisas de boca-de-urna e as primeiras parciais do resultado da apuração já estavam sendo divulgadas pelas redes de televisão e rádio da capital.
Às 15 horas, a direção do TRE informou que em cerca de 30 seções em Belém a votação estava sendo realizada manualmente. 'Ainda não se tem informação oficial sobre o problema, mas provavelmente, a troca do sistema operacional windows pelo linux provocou a falha nas urnas eletrônicas', explicou o secretário de Informática do TRE, Sérgio Alves. Ele esclareceu, que houve incompatibilidade da mídia gerada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com grande parte das urnas de Belém e Ananindeua, que estão sendo usadas desde as eleições de 1998. Nos outros modelos de urnas mais recentes não houve problema.
Alves garantiu que foram realizados testes em todas as urnas, das mais antigas às mais recentes, e que nenhuma apresentou problemas no período nesta etapa, por isso, a estimativa do TRE era de que cerca de até 10% das urnas poderiam apresentar defeito, percentual que o órgão programou para uso das urnas de contingência.
Como o número de urnas com defeito técnico ultrapassou a expectativa, muitas seções tiveram que aguardar horas com a votação parada e muitas foram substituídas pela velha urna de voto de papel, tanto em Belém quanto em Ananindeua, onde a situação foi mais grave ainda.
A eleitora da 72ª Zona Eleitoral em Ananindeua, Elizia Leão, foi uma das pessoas que não conseguiram votar. Ela vota na seção 126, tentou votar às 9 horas, mas a urna estava com defeito. Retornou ao meio-dia e a urna continuava parada, a fila da seção extensa e os mesários não deram previsão do retorno da votação e disseram que haviam requisitado o técnico do TRE, mas ainda não tinham chegado para consertar a urna. Como teria que trabalhar, Elizia foi orientada pelos mesários a justificar a falta da votação dentro de 60 dias.
Um comentário:
dentro de marituba quase 60%das urnas e a falta de anergia nos pricipais centro de eleitores ai tem marmelada
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