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O País assistiu chocado à história de jovens ex-namorados que acabou em tragédia. Lindemberg Fernandes Alves, 22 anos, atirou contra a ex-namorada Eloá Pimentel e a amiga dela Nayara Rodrigues, ambas de 15 anos, após um seqüestro que durou 100 horas em Santo André, cidade do ABC paulista. Eloá morreu. Nayara, atingida no rosto, recebeu alta do hospital na quarta-feira 22. Lindemberg está preso. O caso traz à tona incômodos questionaPaís assistiu chocado à história de jovens exnamorados que acabou em tragédia. Lindemberg Fernandes Alves, 22 anos, atirou contra a ex-namorada Eloá Pimentel e a amiga dela Nayara Rodrigues, ambas de 15 anos, após um seqüestro que durou 100 horas em Santo André, cidade do ABC paulista.
Eloá morreu. Nayara, atingida no rosto, recebeu alta do hospital na quarta-feira 22. Lindemberg está preso. O caso traz à tona incômodos questionamentos que a humanidade se faz sempre que está diante de situações como essa: como uma pessoa, até então insuspeita, é capaz de cometer um crime tão bárbaro? Personalidades que podem, eventualmente, levar a gestos extremos como o de Lindemberg são mais comuns do que se imagina.
A psicopatia, termo popular para transtorno de personalidade antissocial, atinge cerca de 4% da população (3% de homens e 1% de mulheres), segundo a classificação americana de transtornos mentais - sendo assim, um em cada 25 brasileiros enquadra-se nesse perfil. Isso não significa, é claro, que todos são assassinos em potencial. Mas, para a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, Lindemberg apresenta todas as características de psicopata. "Já está na hora de a sociedade aceitar que há indivíduos que nascem com má índole", afirma a psiquiatra, que lança na segunda-feira 27 o livro Mentes perigosas - o psicopata mora ao lado (Editora Objetiva).
Os graus de psicopatia variam do mais leve, como pequenos delitos e mentiras recorrentes, ao mais grave, que seriam os assassinatos e grandes golpes financeiros. As pessoas com perfil psicopático estão espalhadas em diferentes esferas do cotidiano, no trabalho, nas relações sociais, na família, agindo com excesso de razão e escassez de sentimentos. O desafio é identificá-los e saber lidar com eles.
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