O ex-deputado José Priante (PMDB), que disputará a eleição em segundo turno em Belém com o prefeito Duciomar Costa (PTB), candidato à reeleição, disse que vai conversar com todas as forças políticas que se opuseram a seu adversário petebista para tentar eleger-se em 26 de outubro próximo.
- Você vai conversar com todo mundo? – perguntou-lhe o blog.
- Com todo mundo.
- Até com o PSDB e com o DEM?
- É claro, até com eles. O Duciomar teve a rejeição de 65% da população de Belém. Todo esse contingente que não votou no Duciomar mostrou que o rejeita. E é evidente que os eleitores da candidata Valéria Pires Franco [do DEM, em aliança com os tucanos] estão nesse contingente. Aliás, a candidata foi, durante a campanha, a que fez críticas mais ácidas ao Duciomar. Então, não descarto o apoio de ninguém – reafirmou Priante (acima, com seu vice Zeca Pirão, durante coletiva, em foto de Ricardo Augusto).
Quando diz que 65% do eleitorado rejeitou Duciomar, o candidato refere-se aos números apurados. O prefeito obteve 255.525 votos. Foi seguido pelo próprio Priante, com 138.379; por Mário Cardoso, com 131.670; Valéria, 96.954; Arnaldo Jordy, com 83.520; Marinor Brito, com 4.750; e João Moraes, com 6.218. Somados, os votos dos oponentes de Duciomar resultam em 471.491 sufrágios.
O candidato peemedebista assegurou ao Espaço Aberto que não teme, na campanha para o segundo turno, ser pintado eventualmente como subserviente, como “pau-mandado” – na expressão bem popular – do deputado federal Jader Barbalho, presidente regional do PMDB e maior liderança do partido no Estado.
- Dizer isso será cometer uma leviandade. Será desconhecer minha trajetória política. A trajetória política de quem, como eu, já se elegeu cinco vezes. É evidente que eu não posso dissimular que o deputado Jader Barbalho é o presidente do meu partido e uma liderança no Estado. Mas dizer que eu serei rejeitado por causa disso não é verdade. E não é porque, se tem alguém que será rejeitado, é o prefeito Duciomar Costa - aliás, Duciomar que virou a costa. Ele virou as costas para Belém e por isso sempre exibiu o maior índice de rejeição entre todos os candidatos – reforçou Priante.
O candidato não aposta muito na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém, uma vez que Duciomar também é filiado a um partido que, como o PMDB, integra a base aliada de apoio ao governo federal. Mesmo assim, Priante reafirma o que disse na campanha em primeiro turno, por várias vezes: que ele é o candidato do presidente em Belém.
- O presidente Lula sabe que eu sou o candidato melhor pra Belém. E sabe que sempre poderá contar com o meu apoio – prometeu Priante.
- Você vai conversar com todo mundo? – perguntou-lhe o blog.
- Com todo mundo.
- Até com o PSDB e com o DEM?
- É claro, até com eles. O Duciomar teve a rejeição de 65% da população de Belém. Todo esse contingente que não votou no Duciomar mostrou que o rejeita. E é evidente que os eleitores da candidata Valéria Pires Franco [do DEM, em aliança com os tucanos] estão nesse contingente. Aliás, a candidata foi, durante a campanha, a que fez críticas mais ácidas ao Duciomar. Então, não descarto o apoio de ninguém – reafirmou Priante (acima, com seu vice Zeca Pirão, durante coletiva, em foto de Ricardo Augusto).
Quando diz que 65% do eleitorado rejeitou Duciomar, o candidato refere-se aos números apurados. O prefeito obteve 255.525 votos. Foi seguido pelo próprio Priante, com 138.379; por Mário Cardoso, com 131.670; Valéria, 96.954; Arnaldo Jordy, com 83.520; Marinor Brito, com 4.750; e João Moraes, com 6.218. Somados, os votos dos oponentes de Duciomar resultam em 471.491 sufrágios.
O candidato peemedebista assegurou ao Espaço Aberto que não teme, na campanha para o segundo turno, ser pintado eventualmente como subserviente, como “pau-mandado” – na expressão bem popular – do deputado federal Jader Barbalho, presidente regional do PMDB e maior liderança do partido no Estado.
- Dizer isso será cometer uma leviandade. Será desconhecer minha trajetória política. A trajetória política de quem, como eu, já se elegeu cinco vezes. É evidente que eu não posso dissimular que o deputado Jader Barbalho é o presidente do meu partido e uma liderança no Estado. Mas dizer que eu serei rejeitado por causa disso não é verdade. E não é porque, se tem alguém que será rejeitado, é o prefeito Duciomar Costa - aliás, Duciomar que virou a costa. Ele virou as costas para Belém e por isso sempre exibiu o maior índice de rejeição entre todos os candidatos – reforçou Priante.
O candidato não aposta muito na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém, uma vez que Duciomar também é filiado a um partido que, como o PMDB, integra a base aliada de apoio ao governo federal. Mesmo assim, Priante reafirma o que disse na campanha em primeiro turno, por várias vezes: que ele é o candidato do presidente em Belém.
- O presidente Lula sabe que eu sou o candidato melhor pra Belém. E sabe que sempre poderá contar com o meu apoio – prometeu Priante.
7 comentários:
A cidade de Belém necessita melhorar urgentemente e resolver os problermas do trânsito e do trafego, que atualmente está um caos.A cidade de Belém precisa ter um plano urbano e um plano diretor que seja respeitado e funcione.Nesse sentido, é necessário uma padronização do crescimento urbano, que atualmente inexiste, basta ver os bairros periféricos de Belém para perceber a bagunça em que se transformaram, como se miséria fosse sinônimo de bem-estar.
Por sinal, precisamos deixar de fazer propaganda enganosa quanto ao cartão postal de Belém(VER-O-PESO)para atrair turista para Belém.O turista que vai nessa, só visita uma vez o Ver-o-peso, pois depois que passar por lá leva na memória a sujeira e sái dizendo por aí que Belém é uma cidade suja.Precisamos acabar com essa idéia louca de que sujeira é cultura e turismo. O povo que trabalha no Ver-o-peso sabe disso é quer mudança e quer colaborar para isso.
Em política municipal deve predominar a racionalidade, isto é, os esforços e concessões devem se dirigir em favor da cidade e do bem comum. Portanto, nada mais racional que forças se unam para melhorar a face social, econômica e cultural da população. É o povo, seu bem-estar que deve nortear a união dos esforços e não emoções. Portanto, nada melhor que forças se unam para esse fim.
A mudança do grupo político na direção da prefeitura de Belém deve provocar mudanças profundas na política urbana,e com efeito, no padrão de vida da sociedade urbana.Tal mudança deve ser suficiente para modificar estruturalmente a situação anterior(atual).Penso que uma participação popular mais ampla no processo de tomada de decisões é uma maneira de enfrentar os graves problemas urbanos existentes em Belém, para promover mudanças imprescindíveis na atual situação.
Ao cidadão é preciso assegurar o direito a uma cidade que de fato evolua para melhor na sua feição e na feição e essência de seu povo.
Vejo com otimismo, em favor da população de Belém, uma possível união do Mário Cardoso, da Valéria e do Jordy em torno do candidato Priante à prefeitura de Belém, para o segundo turno.Penso que Belém e seu povo só ganharia.
Caraca! Onde chegamos!Merecemos?
Resta-nos escolher entre o ruim e o péssimo.
Ah, e se essa conta de "rejeição" do "Pirante moeda-de-troca" estivesse correta, ele teria 82% de rejeitos...bem mais do que o "oftalmologista Dudu",correto?
Pobre Belém.
o anônimo das 7:08 disse tudo e mais alguma coisa.
Sabe qual é a grande vantagem? É o Priante ter sido o segundo colocado, pois assim não vai negociar, como o terceiro colocado, cargos com o Duciomar.
O Priante vai ficar é no olho da rua, local que merece.
Duvido que o PT, que já tem o Jader como sócio no governo estadual, faça aliança com o primo dele (ou sobrinho, sei lá), o Priante.
Se a governadora fizer isso, o Jader vai dar um pontapé nela nas próximas eleições e depois da prefeitura de Belém.
É preciso ver os problemas do município de Belém com seriedade, honestidade e isento de sentimentos ou interesses pessoais, em geral, distantes na prática da realização de soluções que tirem a cidade do atraso a que está e estará condenada caso continue administrada pela anemia(amarelo) da atual gestão.
Sabemos que sem uma administração conjunta da região metropolitana(Belém, Ananindeua e demais municípios integrantes)tudo tende a piorar para o eleitor.
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