O Águia começou com o pé direito - aliás, começou bem, com 11 pés direitos e 11 esquerdos - no octogonal decisivo que vai apontar os quatro clubes da Terceirona que vão ascender à Segunda Divisão do futebol brasileiro, no ano que vem.
E o Águia deu inteira razão ao pessoal da Editoria de Esporte aqui do blog.
Se vocês se lembram, na última quinta-feira, dia 2, aqui se comentou que é uma balela, rematada balela essa convicção que muitos ainda alimentam de que torcida exerce influência decisiva no desempenho de uma equipe.
Ao considerar equivocada a avaliação do presidente-técnico do Águia, João Galvão - de que sua equipe seria prejudicada ao fazer jogos no Mangueirão, em Belém, porque a torcida não compareceria ao estádio -, aqui se disse na mencionada postagem:
Porque torcida ajuda, mas não ganha jogo.
Porque torcida ajuda, é certo, mas ajuda muito pouco.
Porque torcida ajuda, mas não a ponto de influenciar decisivamente no resultado de uma partida.
Como foi ontem, no Mangueirão?
O Mangueirão estava deserto.
Como foi ontem, no Mangueirão?
O Mangueirão exibiu-se sem torcedores. Ou por outra: apenas cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes para assistir à partida.
E aí?
E aí que o Águia tomou o silêncio das arquibancadas como um grito a seu favor.
Comportou-se como se 40 mil torcedores lotassem as arquibancadas.
No primeiro tempo, 2 a 0 no Guarani.
No segundo, em meio a uma paralisação – por causa da chuva – que levou a jogo a durar mais de uma hora, o Guarani pressionou, fez um gol, mas o Águia segurou-se bem. E venceu.
Se é melhor um time jogar com o estádio lotado a seu favor?
É evidente que é. É claro que é.
Mas torcida não é decisiva. Não ganha jogo.
Os jogadores é que ganham.
Ganham se fizerem mais gols que o adversário.
É simples, mas é preciso, clara e simplesmente, dizer isso.
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