No AMAZÔNIA:
Um balanço divulgado pelo TRE/PA no fim da tarde de ontem, mostrou que 107 urnas em todo estado do Pará apresentaram algum tipo de falha. Só em Belém, 64 urnas espalhadas nos 296 locais de votação tiveram problemas, boa parte relacionados à incompatibilidade dos sistemas da urna eletrônica.
Em escolas como Maria Luiza, no Bengui; Monsenhor José Maria Azevedo, no Outeiro; Rui da Silveira, no Marco, e Universidade Estadual do Pará (Uepa), no Telégrafo, formaram-se longas filas, com espera superior à duas horas, deixando alguns eleitores bastante irritados.
Segundo a autônoma Diana Oliveira, que vota na seção 251 da Zona 77, em seu local de votação a urna parou às nove da manhã e só voltou a funcionar próximo às quatro da tarde. 'Eu vim do Tenoné pra votar. Não almocei, estou aqui desde as onze da manhã, já passam das três (15 horas) e ninguém resolve o problema desta urna', desabafa. Segundo o chefe de Seção de Logística das Eleições, Manoel Beltrão, durante os inúmeros testes feitos pelo TRE, o problema de incompatibilidade das urnas não foi identificado. 'Fizemos a geração das mídias e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) enviou para o TRE mídias novas, porém nunca se imaginou que pudessem acontecer problemas desse tipo', esclarece. De acordo com Manoel, o problema aconteceu nas urnas antigas, e estava sendo resolvido a partir da troca de um chip de memória, chamado ‘flash card de votação’, que precisava ser de uma versão anterior. Porém, nem todos os casos foram resolvidos com a substituição do equipamento defeituoso. Na faculdade Ipiranga, por exemplo, quatro das 15 seções adotaram a votação manual - e em algumas delas também faltou a cédula.
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