terça-feira, 7 de outubro de 2008

Empresário é condenado por sonegar à Previdência

O empresário italiano Dario Tragni, proprietário da empresa GD Carajás Indústria Comércio e Exportação de Madeiras Ltda. foi condenado a cumprir pena de cinco anos de reclusão, em regime de semi-aberto, por não ter repassado à Previdência Social as contribuições descontadas dos empregados. Tragni também chegou a ser presidente do Carajás, equipe que durante alguns anos disputou o Campeonato Paraense.
O juiz federal da 3ª Vara, Rubens Rollo D’Oliveira, na mesma sentença em que condenou o réu, absolveu Santos Penha Grieco, outro denunciado pelo Ministério Público Federal, por não ter encontrado nos autos provas suficientes para condená-lo. Em relação a Rosolino Capra, também processado, o magistrado declarou extinta a punibilidade porque ele faleceu no curso do processo. Dario Tragni ainda poderá apelar da sentença ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.
Dario é sócio majoritário da empresa madeireira juntamente com Grieco e Capra. Na denúncia, o MPF sustentou que a GD Carajás, no período de fevereiro de 1994 ao mês de janeiro de 2002, deixou de repassar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) as contribuições da remuneração dos empregados e trabalhadores avulsos.
A omissão do repasse, ainda segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, foi constatada por meio de auditoria fiscal feita pelo INSS. O levantamento feito pelos auditores resultou na lavratura de três Notificações Fiscais de Lançamento de Débito (NFLD).
Rubens Rollo ressalta na sentença que a materialidade da infração atribuída ao dono da madeireira está fartamente demonstrada nos autos do processo. Não restou a menor dúvida, acrescenta o magistrado, “quanto à realização dos descontos da contribuição previdenciária nos salários dos empregados da referida empresa, porém, sem que tenha havido o correspondente repasse aos cofres do INSS.”

Mais aqui, no site da Justiça Federal no Pará

2 comentários:

Anônimo disse...

Se ele surrupiava dinheiro da previdência, quem dirá com a obscura origem das toras de madeira que deslizavam, à noite, pelo rio Maguari. Polícia Federal, cuidado para que ele não dê uma de Cacciola e pegue o beco, na surdina, em direção à península itálica.

Poster disse...

E se pegar o becho, Anônimo, será difícil encontrá-lo.
Abs.