O carro-som da campanha do candidato Priante (PMDB) bombou, no início da noite de ontem, na Doca esquina com a Antônio Barreto.
O som estava nas alturas.
Certamente, a intenção não era fazer-se ouvir pela ex-candidata do DEM a prefeita de Belém, que reside por ali, naquela área.
Dê-se à campanha do PMDB esse crédito. Vamos acreditar que a intenção não seria essa.
Porque, se a intenção fosse essa, seria uma coisa inútil – porque a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco já não está mais na disputa eleitoral - e não passaria de provocação gratuita, incompatível com as práticas e com a conduta de quem almeja ser prefeito de uma cidade como Belém.
Uma Belém, aliás, que se transformou no reino do barulho, do desrespeito, do desrespeito ao sossego alheio, da agressão à privacidade que os cidadãos devem ter no recesso de seus lares, de suas residências.
Numa cidade como Belém os governantes – e, como eles, os que aspiram a essa condição – precisam dar bons exemplos.
Aqui no blog, já se discutiu muito esse assunto no primeiro turno. Até uma enquete chegou a ser feita – confira ao lado o resultado.
Ainda restam alguns dias de campanha.
Os candidatos Duciomar Costa (PTB) e Priante poderiam baixar seus volumes.
Ainda têm condições de baixá-los a um nível, digamos, tolerável.
Na dúvida sobre o que seja tolerável, deveriam simplesmente acabar com essa barulheira agressiva aos ouvidos, aos espíritos e ao humor.
Assim, dariam bom exemplo.
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