No AMAZÔNIA:
O recado era propagado por um carro de som no formato de um trenzinho, ontem de manhã, no calçadão de Campo Grande: "Alô, Zona Oeste! Quem conhece a verdade não se deixa enganar. Carminha Jerominho, mesmo presa, injustamente, ainda é nossa candidata e merecedora do seu voto. Vote consciente: Carminha Jerominho". O texto, na voz de um locutor depois de uma letra de funk, era a propaganda da candidata a vereadora Carmen Guimarães (PTdoB), a Carminha Jerominho, presa na penitenciária de Catanduvas, no Paraná, acusada de se beneficiar da ação de uma milícia comandada por seu pai e seu tio, vereador e deputado também presos.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anulou a filiação partidária de Carminha, o que a impediria de concorrer. No entanto, ela tem direito a recurso e disputará a eleição enquanto a sentença não for definitiva.
Carminha é filha do vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMDB) e sobrinha do deputado estadual Natalino Guimarães (sem partido), também presos sob suspeita de chefiar a Liga da Justiça, na Zona Oeste. Mas a mensagem cantada no funk realça sua ligação com o pai: "Coração valente, a chama não se apagou, pois Carminha é competente e filha do vereador (...)".
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