domingo, 16 de dezembro de 2007

Major enfrenta comando-geral da PM

Mencionado como suposto integrante de um grupo talibã – ou coisa que o valha – que estaria tentando desestabilizar o atual comando-geral geral da Polícia Militar do Pará, o major Walber Wolgrand Menezes Marques assesta suas baterias contra oficiais da corporação. E dá nome aos bois, aliás, aos oficiais a quem acusa e critica.
O LIBERAL deste domingo traz críticas contundentes do major. Abiaxo, algumas de suas declarações, que contestam uma outra, publicada no domingo passado pelo jornal:

“Seria do ‘Talibã’ um grupo supostamente apoiado pelo governo, embora o mesmo governo tenha nomeado a coronel Luis (Cláudio Ruffeil, atual comandante) para o cargo de comandante geral? E se a Polícia Civil está invadindo a área de atuação da PM, o que fez o comandante para corrigir tal anomalia?”
“'Como o coronel Luis pode exigir comportamentos corretos de seus subordinados se ele é o primeiro a transgredir a disciplina da PM ao praticar nepotismo, nomeando seu irmão para cargo diretamente subordinado; ao nomear oficial denunciado pelo MP por improbidade administrativa, coronel Coelho, para o terceiro cargo mais importante da PM: a chefia do Estado Maior Estratégico; ao não publicar em Diário Oficial do Estado diversos atos administrativos, prejudicando a transparência da administração militar; ao permitir o emprego, sob a gerência de oficiais PM, de policiais militares em serviços de natureza privada, associações diversas, shopping centers, interior de estádios de futebol, etc; ao não instaurar IPMs e Processos Administrativos para apurar a conduta de coronéis e outros oficiais apadrinhados que praticam atos atentórios à disciplina da PM; e ainda por não agregar centenas de policias que ocupam cargos ou exercem funções civis, permitindo que os mesmos acumulem ilicitamente esses cargos e/ ou funções com o cargo militar, tudo com o prejuizo do verdadeiro serviço policial prestado à sociedade; etc, etc, etc...”
“O que ninguém disse até aqui é que hoje a PM é a Casa da Mãe Joana’, não pela ação de um possível grupo terrorista, mas pela falta de autoridade de um comandante que não sabe se impor pelo exemplo dos seus atos e tenha a firmeza moral necessária para corrigir uma tropa viciada e seduzida pela facilidade que a atividade policial propicia aos desvios de conduta.”

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