terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mistério para não se dar mal

No AMAZÔNIA:

A cúpula do futebol bicolor se reuniu na noite de ontem, na Curuzu. A dificuldade para definição do elenco que disputará as primeiras competições de 2010 - Campeonato Paraense e Copa do Brasil - foi o motivo da reunião. No encontro, o presidente Luiz Omar Pinheiro, o diretor de futebol Antônio Cláudio da Costa, o Louro, discutiram alguns nomes indicados pelo técnico Luiz Carlos Barbieri e outros oferecidos pelo empresário e colaborador Roger Aguillera, que se dispôs a ajudar o clube nas contratações.
O atacante Warley, ex-Atlético Paranaense e São Paulo-SP, o volante Sandro Goiano, ex-Grêmio-RS e Sport Recife-PE, e o meia Lenílson, ex-Remo, estão entre os nomes cotados como possíveis reforços do Papão para a próxima temporada. No entanto, a diretoria alviceleste prefere trabalhar em sigilo para que as negociações não corram o risco de serem atravessadas por outros clubes.
'O Paysandu não desmente e nem confirma nenhum nome, pois qualquer nome que eu citar vai me atrapalhar. Quando o nome de um jogador é publicado na imprensa, desperta o interesse de um monte de clubes que não estavam nem pensando no jogador', comentou Louro.
O diretor de futebol, no entanto, revelou que o clube espera fechar quatro ou cinco contratações antes do final da semana. Segundo o dirigente, é preciso criatividade para reforçar uma equipe com qualidade.
'O Paysandu tem nomes e está trabalhando para fazer umas quatro ou cinco contratações antes do Natal. Sabemos que é difícil buscar jogadores de qualidade hoje em dia, mas você tem que ter criatividade. Há jogadores oferecidos por empresário, jogadores que querem uma oportunidade de voltar a brilhar, entre outras opções', afirmou Louro, que citou apenas informações vagas sobre os possíveis reforços.
'Estamos tratando com alguns jogadores que já tiveram passagem por grandes clubes brasileiros e têm até um, de 33 anos, que já passou pela Seleção Brasileira', revelou.
O técnico Luiz Carlos Barbieri, que concorda com a estratégia de manter sigilo sobre as contratações adotadas pela direção bicolor, também não quer dar armas ao inimigo. Segundo o próprio treinador, várias vezes as negociações com os determinados jogadores não dão certo por causa do vazamento da informação. Os atletas acabam optando por propostas financeiras mais elevadas.
Para Barbieri, qualquer nome ventilado no Paysandu para a próxima temporada acaba criando uma expectativa no torcedor e, às vezes, não tem a sua negociação concretizada. 'Vários nomes estão sendo trabalhados, mas quero deixar isso de lado. A princípio, não me envolvo na negociação entre diretoria e jogador. Isso não é atribuição de treinador', declarou.
Segundo o técnico bicolor, o fato de o Paysandu não ter tantos jogadores experientes não vai fazer diferença na hora de montar a equipe. 'Não acho que seja um diferencial ter um grupo experiente. O que faz a diferença em um grupo é a sua qualidade e o que ele consegue produzir em campo. Em um primeiro momento, os jogadores que estão no clube formam uma boa base, mas precisamos de mais algumas peças', avaliou o treinador.

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