quinta-feira, 2 de julho de 2020

“Burocracia custa vidas”, diz Helder, rebatendo críticas de que teria havido pressa na compra de respiradores imprestáveis

O governador Helder Barbalho respondeu na tarde desta quinta-feira (02), em entrevista exclusiva à CNN (assista ao vídeo), às críticas de que a aquisição de 152 respiradores imprestáveis teria sido resultado, em boa parte, da precipitação na formalização dos procedimentos de compra junto à empresa SKN.

Helder disse que todos os procedimentos ocorreram no pico da pandemia no estado e, sobretudo, na Região Metropolitana de Belém, onde se registraram cenas de pessoas morrendo e centenas se desesperando às portas de unidades de saúde, àquela altura lotadas de pacientes. Ele disse que tinha duas opções: agir ou continuar assistindo às mortes.

“Nós agimos. Nós buscamos, dentro do que a lei permite no processo de agilidade contratual, fazer as aquisições necessárias. Lamentavelmente, o que se percebe é uma avaliação distorcida, primeiro, de se criminalizar o processo de agilidade de compra. Nós temos de levar em consideração de que, quando se está numa pandemia, a burocracia custa vidas, o tempo perdido custa vidas.

Helder disse que outros governadores estão “temerosos” diante de um clima que classificou de “denuncismo” e se referiu ao ex-secretário Alberto Beltrame como “um homem experiente e com um currículo de serviços prestados ao SUS e à saúde pública. “Neste momento, [ele] necessita estar focado no esclarecimento das informações que neste momento a Justiça solicita. [...] Meu desejo é que o Beltrame possa ter condição de esclarecer, e tenho certeza de que ele é capaz de esclarecer, e que o governo possa ser capaz de entregar para a população os serviços fundamentais no enfrentamento da pandemia e de tantos outros desafios em saúde pública aos paraenses”, afirmou Helder, referindo-se às investigações deflagradas pela Operação Para Bellum, autorizada no dia 10 de junho passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse governo é uma piada para não dizer que é um governo fake. Que fim levou aquele hospital de campanha que um jornal diário mancheteou, que iria funcionar no Vale da Benção de uma igreja petencostal , lá na Avenida Augusto Montenegro? Ou seria mais um fake de jornal ?