Mesmo tendo sido afastado do mandato, por força de decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-deputado Iran Lima, agora chefe da Casa Civil do governo Helder Barbalho, não desiste de retornar à Alepa. E acaba de perder mais uma no TSE.
Em decisão assinada nesta sexta-feira (10), o
presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso, negou a concessão de liminar
pleiteada por Iran Lima. Ele pretendia fosse suspensa a execução do acórdão proferido
pelo TSE, de relatoria do ministro Edson Fachin, que determinou seu afastamento
do mandato.
Iran pediu a suspensão da execução do acórdão
enquanto perdurar a pandemia e a consequente recondução ao cargo de deputado
estadual. Além disso, queria que fosse reconhecido o manifesto caráter
procrastinatório dos embargos de declaração opostos contra sua tentativa de
salva o mandato, suspendendo-se, então, a execução do acórdão até que haja o
esgotamento da instância ordinária revisora pelo TSE.
Barroso
rejeitou os argumentos do hoje chefe da Casa Civil e lembrou “que o Tribunal
Superior Eleitoral já se debruçou sobre a execução imediata ou não do acórdão
proferido em desfavor do requerente, não sendo cabível reapreciação desta
medida em regime de plantão.”
O ministro acrescentou ainda: “Finalmente, a
alegação de que a oposição de embargos de declaração pelos recorrentes nos
autos do RO nº 0600508-68.2018.6.14.0000/PA é medida protelatória não enseja
análise em regime de plantão. Com efeito, compete ao Presidente decidir somente
os processos que reclamam solução urgente. Como ressaltado, não há situação
fática a justificar a urgência no enfrentamento das alegações do requerente
durante o recesso forense. Nessas condições, cabe ao relator a análise dos
fundamentos da inicial, inclusive quanto ao suposto caráter protelatório dos
embargos de declaração opostos pela parte adversa”.
Contas rejeitadas no TCU - Como o Espaço Aberto já mostrou, além de continuar litigando no âmbito da Justiça Eleitoral, onde espera ser admitido o recurso extraordinário para seu caso ser apreciado posteriormente pelo Supremo, Iran Lima precisa também desenrolar-se de outra situação: a rejeição de suas contas, em setembro de 2019, pelo Tribunal de Contas da União, num processo sob relatoria do ministro-substituto Augusto Sherman Cavalcanti (veja ao lado).
2 comentários:
Ele precisa se conformar . É um caso perdido. Só lamento ele ser premiado por nosso governador com a chefia de sua casa civil. Durma-se com uma nomeação dessas !
A boca é tão boa na Assembleia Legislativa que ninguém quer sair.
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