A ministra Kátia Abreu: ela, Helder Barbalho e outros integrantes do PMDB no primeiro e segundo escalões precisam semear cautelas, para não colherem tempestades |
É que, diante da reação inamistosa - para dizer o mínimo - do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à premiação do PMDB com pastas ministeriais que ele próprio considera insignificantes e sem qualquer visibilidade política, é bem provável que as batalhas agora se travem com maior evidência durante as votações, tanto no Senado quanto na Câmara.
Renan se acha credor do Palácio do Planalto, entre outras coisas, porque enfrentou desgaste político relevante ao aceitar o desafio de fazer com que o Congresso votasse e aprovasse, no finalzinho do ano passado, o projeto do governo que alterou as metas do superávit, numa manobra fiscal que praticamente sepultou, com choros e velas, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Como o presidente do Senado avalia que tanto ele como o partido não foram contemplados na devida proporção com pastas mais expressivas politicamente, é muito provável que Helder Barbalho, Kátia Abreu e outros poucos peemedebistas do primeiro e segundo escalões venham a ser fustigados sem qualquer cerimônia pelo fogo amigo do PMDB.
É esperar para conferir.
Ah, sim: e por falar nisso, ontem, na posse de Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, apenas três senadores peemedebistas estavam lá.
Por aí já se pode avaliar a quantas anda o nível de insatisfação do partido.
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