quarta-feira, 5 de novembro de 2014

População pode ficar tranquila, diz secretário

Os órgãos de segurança pública do Estado reuniram a imprensa na manhã desta quarta-feira (5), na sede do Comando Geral da Polícia Militar, em Belém, para informar as ações de segurança tomadas após a execução do cabo da Rotam, Antônio Marcos da Silva Figueiredo, morto a tiros quando chegava em casa ontem (4), no bairro do Guamá, em Belém. Durante a coletiva, a Segup (Secretaria de Segurança Pública do Estado) confirmou que houve 10 mortes ontem na capital paraense, sendo que seis delas podem estar relacionadas à execução do militar. A polícia não confirma, mas também não descarta que policiais militares estejam envolvidos nestas mortes. As buscas aos acusados da morte do cabo e as investigações sobre o caso continuam. 

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'Quero pedir para que a população fique tranquila porque todo sistema de segurança pública está reunido. Estamos reforçando o policiamento onde tem um grande deslocamento de pessoas como em escolas, paradas de ônibus e shoppings, disse. Fernandes completou: 'Importante ressaltar que a Segup tem um grupo de monitoramento sobre esses casos. O que sabemos até então é que dessas 10 mortes, 6 delas ocorreram da mesma maneira: homens armados que utilizavam motocicletas e utilizavam capacete para esconder o rosto. Não sabemos se essas mortes podem ser uma retaliação à morte do PM, mas vamos investigar todas as possibilidades. Essas mortes também não têm relação com equipes da Polícia Militar que estavam nas operações', explicou Luiz Fernandes, secretário de segurança pública do Estado. Ainda segundo o secretário, três pessoas foram feridas durante essas ações, mas estão fora de risco de morte.
Do total das 10 mortes registradas, uma foi a do PM no bairro do Guamá, outras quatro foram na Terra Firme, duas no bairro do Jurunas, uma no bairro do Marco, uma no bairro do Sideral e outra no Tapanã. 'Essas outras três mortes podemos dizer que não têm ligação alguma como o caso, pois foram casos isolados pelo que foi apurado no local', detalha Fernandes. 
'Nós estamos com um grupo forte de investigações e vamos fazer de tudo para descobrir os motivos. Mas queremos destacar que, independente disso, o bem maior da PM é a proteção da vida. As investigações continuam', completou o comandante geral da PM, coronel Daniel Borges Mendes. Para o promotor militar Armando Brasil, ainda é cedo para conclusões sobre as mortes. 'Já instauramos inquérito policial para ver os fatos e as mortes, mas é cedo para dizer se os crimes têm a participação de policiais militares', disse ele, ressaltando que o PM estava afastado da corporação.
O Centro de Períciais Científicas Renato Chaves informou que os seis homens mortos ontem ainda não foram identificados. 
Velório e sepultamento 
De acordo com o diretor da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, sub-tenente Serra, o corpo deve ser liberado no final da manhã. 'Antes disso vamos reunir com o comandante geral para ver se ele vai ser velado e sepultado pela funerária que ele pagava ou se o comando vai definir outro local, como medida de segurança', explicou. 

Um comentário:

Anônimo disse...

O problema, é que ninguém, acredita no secretario de segurança pública.