Então é assim.
As fantasmagorias na Assembleia e o laranjal - muito, mas muito maior do que esse aí da foto - em que a augusta Casa se transformou estão assustando até mesmo os promotores que escarafuncham os quilos - às centenas - de papéis oferecidos ao MP, para que investigue as fraudes o Legislativo.
A cada dia, a cada hora, a cada depoimento, os promotores descobrem mais e mais laranjas.
É gente que, comprovadamente, jamais soube ser dono de empresas que contratavam com a Assembleia.
São novos clones, digamos assim, de humildes empregadas domésticas que eram tidas como assessoras do Legislativo, mas que jamais souberam sê-lo. E jamais, portante, receberam um tostão da dinheirama que caía, todo mês, na conta dos envolvidos nas fraudes.
Isso, sinceramente, é uma crueldade que se faz com essas pessoas, desde que elas, ressalte-se, realmente jamais tenham recebido qualquer indicação de que eram laranjas.
Além de uma crime, é uma crueldade. Porque, além de humildes e inocentes, ainda são submetidas à humilhação de ter seus nomes vinculados a patifarias.
Que coisa!
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