Somente depois que terminar a sindicância sobre a venda do terreno em Altamira é que o Conselho Federal da OAB vai deliberar sobre um dos pontos, digamos, mais nevrálgicos desse angu todo: o pedido de intervenção.
Lembrem-se que, na primeira semana deste mês, a Subseção de Altamira formalizou perante o Conselho Federal, em documento assinado vários advogados.
Um dos pedidos era para que fossem apuradas as irregularidades, o que está já está sendo feito, uma vez que os conselheiros federais estarão em Belém no próximo dia 28.
O outro pedido tem o seguinte teor:
Requer, ainda, seja apurada as irregularidades apontadas, envolvendo parte da Diretoria da Seccional do Pará, especialmente dos Srs. Jarbas Vasconcelos do Carmo, Alberto Antônio de Albuquerque Campos, Albano Henriques Martins Junior e do Conselheiro Robério D'Oliveira, com afastamento cautelar dos acusados de seus respectivos cargos, com consequente intervenção deste r. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Pará.
Essa parte é que vai esperar um pouco.
Dependerá do relatório, ou seja, das conclusões da comissão de sindicância.
Aí então é que o bicho vai pegar.
Ou não.
2 comentários:
Vi com bom grado os jovens conselheiros que se insurgiram publicamente. Mostraram que são corajosos e a coragem é inerente ao exercício da advocacia.
O Conselho Federal está certo. Tem que ouvir todos os lados para tirar suas conclusões. Mas ainda bem que o Jarbas já reconheceu o enorme erro que cometeu, o que facilitará pelo menos uma das conclusões. Se ele não tivesse totalmente errado em vender para um conselheiro amigo, jamais teria desfeito a transação. Pena que demorou a desfazer e o caso foi parar na imprensa, por culpa dele mesmo, que insistia em manter o negócio entre amigos.
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