Do Contas Abertas
Enquanto os focos de incêndios se alastram por todo o país, principalmente devido à irresponsabilidade no manuseio do fogo – proibido em períodos de seca – os recursos federais para o combate ao problema ainda sopram lentamente. O programa de “prevenção e combate ao desmatamento, queimadas e incêndios florestais – Florescer”, principal política orçamentária do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no setor, tinha, até o último dia 25, orçamento de R$ 90,7 milhões para ser usado em 2010. No entanto, passados quase oito meses do ano, pouco mais de R$ 46 milhões foram desembolsados nos projetos antiqueimadas, o que representa 50% da verba prevista até dezembro.
Com o agravamento das condições climáticas, o montante autorizado de R$ 90,7 milhões do Florescer passou, do dia 25 ao dia 28, para R$ 98,8 milhões. Segundo o coordenador do programa nacional de combate ao fogo do MMA, Wanius de Amorim, a elevação ocorreu a pedido da ministra, Izabella Teixeira, por meio de destaque orçamentário. A expectativa é acelerar a aplicação dos recursos. “É público e notório que a estiagem deste ano tem sido a mais rigorosa dos últimos dez anos”, afirma Amorim.
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