No AMAZÔNIA:
Uma procissão marcou, ontem, o encerramento da Festividade de Santa Maria de Belém, a padroeira da capital paraense. A celebração foi embalada pela reinauguração da Igreja da Sé, que ficou fechada durante quatro anos, para reforma que custou R$ 14 milhões. Só ainda não foi possível retomar toda a programação festiva porque as reformas realizadas naquela área não têm permitido o arraial na praça Frei Caetano.
A procissão reuniu cerca de 200 pessoas e começou às 18h30, meia hora depois do previsto, por causa da chuva. A caminhada pelas ruas da Cidade Velha, num percurso de cerca de um quilômetro, teve trinta minutos de duração.
Segundo Sílvio Ataíde, da organização da festividade, a procissão é um elemento tradicional da programação realizada para homenagear Santa Maria de Belém. Devido as obras de restauração da Sé, ela era iniciada e concluída na Igreja do Carmo.
Desta vez, a saída e a chegada foram da Catedral, templo que estava com a lotação de 800 lugares completa para a missa que foi iniciada após a chegada da procissão. A celebração foi presidida pelo administrador arquidiocesano de Belém, padre Possidônio da Mata.
Para alguns católicos, como Raimunda Trindade, a procissão e a missa de encerramento da festividade realizadas ontem tiveram uma alegria a mais porque representaram a retomada das celebrações na Igreja da Sé. 'É como se estivéssemos voltando no tempo', comentou.
Porém, a programação tradicional da festividade não foi completa. Segundo Sílvio Ataíde, além das novenas e missas realizadas dentro da igreja, era realizado o arraial cultural na praça Frei Caetano. Mas, desde a reforma daquele logradouro, há doze anos, essa atividade foi transferida para as calçadas laterais da catedral. Ele explica que a mudança se deveu à ampliação da praça, com criação de mais áreas de grama que precisam ser preservadas.
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