Da jornalista Vera Paoloni, sobre a postagem Juca, boas lembranças preenchem o vazio. Ainda bem!:
Vai ser difícil não ouvir mais aquele vozeirão firme e educado que, mesmo quando dirvergia, era com jeito e sensibilidade, nunca com a barbárie.
Fiquei devendo pra ele uma última gelada no Amazon Beer, uma gelada-maniçoba, e tanto que demorou. Toda vez que eu me desculpava pelo furo, ele ria e dizia com carinho: “Verinha, você tem crédito na casa.”
Fizemos juntos o programa nacional do PT do ano passado. Eu, dividindo roteiro com Chico e Juca, emprestando a voz bonita e bem característica para os offs. No rádio, a voz era de outro querido, o Walter bandeira, que também nos deixou, fazendo da saudade um poema.
Mas não foi na política a principal sintonia entre mim e Juca, mas na forma de olhar o mundo sem o tom da guerra, na busca de equilíbrio. Foi na afetividade amiga, irmã, que nos encontramos. E é nessa trilha que caminham todos os contrários, unidos pelo carinho do Juca, imenso e terno Juca.
Pro Juca, Marise e a meninada que ele tanto amou, o meu abraço mais chegado.
É nessa sintonia de ternura que vamos continuar juntos, querido Juca e querido Paulo.
Grande abraço,
Vera Paoloni
Nenhum comentário:
Postar um comentário