No AMAZÔNIA:
O corte de pessoal determinado pelo governo do Estado vai reduzir mensalmente em torno de R$ 2,6 milhões da folha de pagamento. A previsão é de que serão exoneradas aproximadamente duas mil pessoas que ocupam cargos comissionados. O governo estadual emprega atualmente cerca de nove mil temporários e pretende reduzir 20% dos gastos com o funcionalismo público.
Segundo o secretário de Estado de Administração, Orlando Bordallo, a folha de pagamento mensal dos servidores temporários custa o equivalente a R$ 13,5 milhões, com salários médios de R$ 1,2 mil. Em sua totalidade, pelo menos 120 mil pessoas recebem seus ordenados pelo Estado - 90 mil estão na ativa e 30 mil entre aposentados e pensionistas.
O secretário admite que as questões que envolvem pessoal e salários revelam algumas dificuldades. 'Nossa folha tem problemas sérios por causa dos baixos padrões de admissão. Os valores oferecidos a um médico, por exemplo, são baixíssimos, e não podem ser compensados por correções ilegais como plantões, horas-extras, entre outras medidas, que nos trazem transtornos. Ninguém se candidata a vaga nos concursos para neurocirurgião, anestesista, traumatologista e outros por causa do salário', diz.
Segundo Bordallo, o problema relacionado às contratações é nacional, contudo, no Estado do Rio Grande do Norte, dos 100 mil servidores estaduais, apenas 1,5 mil ocupam cargo comissionados. O Estado é um dos que apresentam menor índice de cargos comissionados no País, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad).
O secretário de Estado de Administração do Rio Grande do Norte, Paulo Medeiros, concorda com as dificuldades apontadas pelo colega paraense. 'O cargo comissionado tem critérios para ser ocupado em Minas Gerais, em São Paulo, e agora também no Rio Grande do Norte. Existe uma certificação de competências para se exercer qualquer cargo público', destaca.
Para Medeiros, a competência precisa ser comprovada, principalmente na área de gestão, para quem vai liderar uma equipe. 'Não basta saber fazer as quatro operações ou execução orçamentária, é preciso ser líder do processo. A crise do serviço público também é a crise da liderança, pois você nomeia um bom médico para ser diretor de um hospital - que, contudo, não tem nenhuma experiência em qualquer tipo de gestão. Ele opera muito bem, mais gere muito mal', declara.
4 comentários:
Esta recomendação chegará na COSANPA? Esta autarquia é que tem mais cargos comissionados, todos do PMDB. Tem sala que tem um sevidor e quatro chefes tudo com cargos comissionados, que não sabem nada, vejam só, um simples curto circuito e estamos a mais de 24 horas sem agua, pois todos incompetentes a começar por estes que estão a dirigir esta Empresa.
Só quero ver se a "cumpanheirada" aspones vai rodar...não acredito.
A boquinha vai acabar?
Ou vai só dimunuir um tantinho?
Será que é por causa de boquinha que não sai uma cpi?
Ei, acordem anônimos acima!
Até agora, as medidas de contingenciamento só atingiram os funcionários de carreira (os que realmente carregam o Estada nas costas, isto é os que trabalham).
- Foram cortados o tempo integral de 80% dos que recebiam (a maioria há mais de 15 anos);
- As diárias, para os que realmente se deslocam para cumprir suas tarefas foram reduzidas e, desde de janeiro não são pagas;
- Horas Extras efeutadas antes do contingenciamento que deveriam ser pagas, uma vez que os funcionários trabalharam, até agora não foram pagas.
Enquanto isto, só como exemplo:
- Diárias mentirosas e de apadrinhados continuam sendo publicadas no DOE-PA e pagas;
- Carros oficiais continuam trazendo e levando para o trabalho funcionários do segundo e terceiro escalão que tem em seus contra-cheque o auxílio transporte exatatemnte para custear suas idas e vindas ao trabalho;
- Gastos com festas e comemorações mensais continuam na ordem do dia.
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