No AMAZÔNIA:
Moradores do conjunto do Basa fizeram um protesto, na manhã de ontem, por causa da liberação do tráfego da avenida Tavares Bastos, no trecho entre a avenida Almirante Barroso e a avenida João Paulo II. Ontem, foi o primeiro dia de trânsito liberado no local e os moradores se vestiram de preto e colocaram faixas pretas nas casas, como uma 'espécie de luto' pela decisão judicial favorável à prefeitura de Belém. Até o 'enterro simbólico' do prefeito de Belém, Duciomar Costa, e do juiz Marco Antonio Castelo Branco foram feitos.
O morador Fábio Mesquita, de 38 anos, mora há 12 anos no conjunto e disse que todos estão indignados com a forma com que a prefeitura está conduzindo o processo de abertura e liberação da via. De acordo com ele, os moradores têm documentos que comprovam que aquela faixa de terra, onde está a avenida, pertence ao conjunto. 'Protestamos de forma tranquila e cidadã e vamos continuar recorrendo da decisão até que esse processo seja apreciado pelo STF, pois temos certeza que seremos vitoriosos no final', disse o morador.
Mesquita destaca que a prefeitura não estaria fazendo a abertura da via 'na forma da lei'. 'Ele deveria ter desapropriado a área e indenizado os moradores porque aquela faixa de terra nos pertence e vamos provar isso', destacou o morador, enfatizando que eles não são invasores de terra. 'Não somos invasores de terra e vamos provar. Além disso, a prefeitura alega que aquela é uma área de interesse público e que irá desafogar o trânsito, mas na verdade, a intenção é apenas oferecer uma alternativa mais rápida de tráfego para os sócios da Assembléia Paraense, cujo edifício garagem, recém-inaugurado, fica de frente para a Almirante Barroso, pertinho do conjunto', acrescentou.
Segundo a Prefeitura Municipal de Belém a nova via servirá de acesso à avenida João Paulo II e contribuirá para reduzir a circulação de veículos na avenida Almirante Barroso. Dessa forma, segundo a Companhia de Transportes de Belém (Ctbel), a nova via também facilitará o acesso aos bairros do Guamá, Terra Firme e Canudos e importantes instituições de ensino como NPI, Ufra e UFPA.
2 comentários:
Cadê o registro de imóvel para provar a propriedade?
Está tudo em um processo em andamento no Ministério Público!!!
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