quinta-feira, 26 de março de 2009

Manifestantes dizem que sabem demais e por isso são ameaça

No AMAZÔNIA:

Portando desde cópias de documentos oficiais até CDs e DVDs que conteriam depoimentos e cenas de irregularidades cometidas dentro da PM (alguns dos relatos estão no site http://blogdowolgrand.blogspot.com), os manifestantes garantiram que 'compreendem' a relutância da PM em readmitir alguns deles. 'Sabemos demais. Temos informações de casos de abuso sexual e de poder dentro da instituição, de corrupção, enfim, muita coisa que nos compromete dentro da corporação', disse um ex-policial militar.
Na semana passada, a assessoria da PM divulgou nota afirmando que a comissão está ativa e avalia o caso de cada ex-militar. Já as denúncias de violência sexual precisam ser enviadas à Corregedoria da PM, o que não teria sido feito até agora. Segundo a Associação de Defesa dos Militares, as manifestações diante do Cristalville devem continuar sendo feitas semanalmente, para agilizar o diálogo.Um grande ato, contando com a presença de militares excluídos de Belém e de municípios do interior, como Tucuruí e Marabá, também está programado para este mês. Todos os sábados, o grupo se reunirá no conjunto Jardim Sevilha, a partir das 9 horas, para definir novas formas de pressionar o Estado. 'Enquanto não falarem conosco, continuamos lá na porta, pois temos todo o direito de protestar', disse o major Wolgrand.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se sabem, porque não dizem? Estão com medo ou são denuncias do tipo do ex Diretor do Renato Chaves?