quinta-feira, 5 de março de 2009

Kit escolar: tem boi, tem manada na linha. E “Gallo” também.

No Blog da Franssi, dois oportuníssimos comentários mostram-se contrastantes.
Contrastantes e claros sobre motivos, razões e fundamentos que poderão estar pela frente por trás e pelo lado de operações como essas - até aqui inexplicas - que resultaram na aquisição desse kit escolar.
Confiram vocês mesmos os comentários tirem suas conclusões:

Do leitor Gallo Marketeiro
A Double M e a gráfica Santa Marta, teoricamente, estão isentas de culpas; teoricamente, eu disse. Pois a solicitação foi feita através do governo diretamente para a agência, que é a responsável pela sua conta. Quanto a escolher a Santa Marta, se o governo do Estado não determinou uma gráfica para a produção, a agência faz uma seleção entre as suas fornecedoras e avalia três pontos importantes: Preço, prazo e qualidade (aqui na minha agência é assim).
A Santa Marta tem tudo isso.
Agora, se ficar comprovado que houve superfaturamento, aí o governo, teoricamente de novo, passa a ser vítima.
Mas, na prática, todos nós sabemos como isso funciona. Não é segredo pra ninguém.

De um leitor Anônimo, em reposta ao Gallo Marketeiro

Gallo ouviu o galo cantar , mas não sabe onde.
A questão não é a agência, seja Double M ou outra qualquer como você bem disse, contratar o serviço de terceiros, levando-se em consideração preço e qualidade. O problema, pelo que está sendo colocado e até agora ninguém do governo ou das partes envolvidas se pronunciaram, é a compra sem licitação de um bem que não é de comunicação e por isso mesmo nunca poderia ser comprado - ou contratado, como queiram - por uma agência de publicidade, que tem na sua linha de atuação função bem definida; e tem um contrato com a Secretaria de Comunicação. E esse contrato, é bom que se diga, tem também objetivos específicos e aplicação de verbas estipuladas por lei. Tudo definido quando da realização de uma licitação pública. Está publicado no Diário Oficial, e todos os que quiserem têm acesso a essa informação. Não esqueçamos que o governo do Estado não pode gastar em propaganda mais do que 1 por cento do seu orçamento líquido.
Daí que não cabe uma secretaria, seja de Educação, Transportes ou Saúde pagar diretamente para a agência de publicidade. Se não, daqui a pouco teríamos estradas sendo contratadas por agências. E kit escolar, sinceramente, não é, nunca foi, nem nunca será comuncicação.
Agora, de quem é a culpa? Claro que do governo, que pagou o que não devia. Que contratou o que deveria ser contratado por licitação pública. Então, cabe a eles uma resposta à sociedade quanto a esse crime tão grave. O silêncio por três dias já é uma prova de que tem boi nessa linha. Ou melhor, uma manada.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olha só essa aqui publicada no blog do Reinaldo de Azevedo:

CNA, presidida por Kátia Abreu, vai pedir intervenção federal no Pará de Ana Júlia

A Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e a Federação da Agricultura do Pará decidiram entrar com um pedido no Tribunal de Justiça pedindo a intervenção federal no Estado.

HÁ NADA MENOS QUE 111 AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE NO ESTADO, DETERMINADAS PELA JUSTIÇA, QUE SIMPLESMENTE NÃO SÃO CUMPRIDAS PELO GOVERNO. NO ESTADO GOVERNADO PELA PETISTA ANA JÚLIA CAREPA, ORDEM JUDICIAL É PARA SER DESCUMPRIDA.

A Confederação e a federação contrataram Ilmar Galvão, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, para cuidar da causa.


Publica aí no blog.

Esse é o link da postagem:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/03/cna-presidida-por-katia-abreu-vai-pedir.html

Poster disse...

Gratíssimo, Anônimo.
Vai para o blog.
Abs.

Anônimo disse...

Esse Gallo é parente da Secretária de Educação?

Poster disse...

Não. Esse Gallo deve ser de outro terreiro, Anônimo (rssss).
Abs.