quarta-feira, 4 de março de 2009

Kit escolar: líder do Governo pede tempo para explicar

O líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado, deputado Airton Faleiro (PT), admitiu que ainda não tem elementos para se pronunciar sobre os kits escolares que vêm sendo entregues pelo governo Ana Júlia e cuja aquisição está envolta em vários pontos que precisam ser devidamente esclarecidos.
Faleiro conversou com o poster por telefone no início da noite de ontem. Foi extremamente atencioso e deu demonstrações de estar sinceramente disposto em buscar informações concretas que eliminem quaisquer dúvidas sobre a produção dos kits.
O deputado considerou natural a providência adotada pelo líder do PSDB na Assembléia, deputado José Megale, que ontem encaminhou formalmente, ao governo do Estado, um requerimento em que solicita várias informações sobre os kits, entre elas os custos totais, a quantidade do material licitado e por que motivo a aquisição deixou de ser feita mediante o regular processo licitatório.
“A oposição está no papel dela. Isso [a entrega dos kits escolares] é uma ação boa, é uma ação positiva do governo Ana Júlia. É uma ação de largo alcance social. É evidente, portanto, que a oposição naturalmente está empenhada em encontrar algum defeito. Isso é normal. Ela está no papel dela em fazer isso. Mas o tempo político é um para quem pede informações e outro para quem presta as informações”, ponderou Faleiro.
O deputado preferiu não se pronunciar sobre um ponto muito específico sobre o qual o poster o questionou: o fato de as agendas – e pelo menos as agendas – terem sido produzidas f0ra do Estado no Pará, enquanto um governo como o do PT, de viés e de perfil fortemente voltado para o social, brada com insistência, por aqui, o discurso da geração de emprego e renda em território paraense. “Eu prometo a você buscar melhores informações sobre isso para me posicionar melhor”, disse Faleiro.
O deputado ressaltou, mesmo assim, que o governo tem mandado confeccionar as camisas do fardamento escolar no Pará mesmo, por meio de cooperativas ligadas ao programa Bolsa Trabalho.
Num primeiro momento, disse o líder governista, serão 100 mil camisas. As demais 700 mil ou 750 mil camisas serão confeccionadas posteriormente, nos próprios municípios, por meio de convênios que serão celebrados pelos conselhos escolares com empresas locais, informou o deputado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pedem tempo pra explicar....rsrsrs
Agora, ponha reuniões e mais reuniões!!!
Os cumpanheiros adoram ficar em reuniões.
E até eles "combinarem" as explicações e desculpas...humm...vai demoraaaaaaar.
Gobierno transparente, pero no mucho, na Tierra de derechos...hehe