No AMAZÔNIA:
A crise na arrecadação do Estado, que teria sofrido um duro golpe com queda superior a 30% em recursos próprios e transferidos, provocou mudanças emergenciais no calendário de pagamento da folha de servidores estaduais tanto da administração direta quanto indireta.
Pela primeira vez na gestão da governadora Ana Júlia Carepa, todos os servidores do chamado Grupo III, que compreende os órgãos e corporações da Segurança Pública, mais 32 empresas e fundações que integram a administração indireta, vão receber os ordenados no primeiro dia útil do mês seguinte. O governo do Estado manteve até a folha de fevereiro deste ano o pagamento dos salários no próprio mês em curso. No entanto, a crise financeira e de arrecadação teria obrigado a Secretaria de Estado de Administração (Sead) a modificar o calendário.
Ontem, pensionistas e aposentados que foram às agências do Banco do Estado do Pará não conseguiram efetuar saques nas primeiras horas de abertura das agências. O dinheiro não havia sido liberado para as contas correntes.
Outra novidade no calendário do mês de março é a inversão do pagamento dos vencimentos de Secretarias, que sempre figuraram como o último do cronograma. É o caso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Ontem e hoje os servidores do órgão receberam os contracheques. Curiosamente os professores do Estado ameaçam entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, 30.
Policiais civis, militares, bombeiros e os servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública também foram atingidos com a inversão e receberão apenas no dia 1º de abril, junto com empresas e autarquias como a Superintendência do Sistema Penal (Susipe), Cohab, Emater, Paraminérios, Paratur, Ceasa e outros.
A Secretaria de Estado de Administração não se pronunciou para esclarecer a mudança, a inversão no calendário e, ainda, a possibilidade de que o cronograma de pagamento se estenda até o último dia útil do mês subsequente. A Assessoria de Comunicação tanto da Sead quanto da governadora foram procuradas e não encaminharam esclarecimentos.
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Um comentário:
Não existe crise, o fato é que a Dona Ana não tem mais voto na segurança pública, pelas besteiras que fêz contra seus membros. Agora, está se virando para os servidores da Seduc que vão receber hoje, eles mesmos que a chamam de Jatobá, tentando angariar alguns votos na educação. Como pode ter crise, se o foi reajustado neste mês de março, os proventos dos procuradores do Estado em 75%, hoje, um procurador do Estado, diga-se se passagem, não trabalham, estão ganhando mais do que um desembargador de 40 anos de serviço. Confira.
João Bernardo
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