No AMAZÔNIA:
Ainda muito chocado, Jacques, que é amigo da família do médico Salvador Nahmias, e que, pela manhã, também participou da passeata pelo fim da impunidade e pedindo tolerância zero contra a violência, chegou a acreditar que entraria para as estatísticas da violência urbana. 'Senti muito medo. Eu lembrava dos filhos do Salvador (Nahmias) chorando sobre o caixão do pai e pensei que esse seria o fim da ação dos bandidos. Só quem já passou por uma situação dessas é que pode saber o que estou dizendo', disse Jacques.
'Os bandidos colocaram a arma na cabeça de um menor de idade. Bateram em minha mãe. Invadiram minha casa e deixaram todos traumatizados. Eu preciso tomar uma atitude. Além de acionar o governo na Justiça, durante todo o Fórum Social Mundial vou colocar um pano preto na frente da minha casa e escrever que fui vítima da incompetência do governo. Também vou me armar, não vou mais passar pelo que passei sem fazer nada', ameaçou, revoltado, Jacques Oliveira.
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