No AMAZÔNIA:
Cinco assaltantes fortemente armados invadiram a residência do advogado Roberto Oliveira, que fica na avenida Duque de Caxias entre as travessas Alferes Costa e Perebebuí, e aterrorizaram os moradores do imóvel. A ação criminosa, no início da tarde de ontem, ocorreu quando todos se preparavam para o almoço em família. A invasão durou apenas alguns minutos, mas deixou marcas profundas na família.
Os bandidos fugiram em um veículo não identificado levando dinheiro, equipamentos eletrônicos, jóias e deixando a família Oliveira traumatizada e revoltada. 'Eu estou avisando que eu vou comprar uma arma. Também vou me armar. Já que o poder público não toma nenhuma providência para promover a segurança dos cidadãos de bem, eu vou tomar minhas próprias medidas', desabafou, emocionado, Jacques Oliveira, morador do imóvel.
Segundo o patriarca da família, Roberto Oliveira, os assaltantes se prevaleceram de um momento de distração das vítimas. Quando o Roberto e sua esposa abriram a porta da garagem para sair com o carro, os assaltantes entraram na casa. Agindo com brutalidade, os invasores colocaram todos os sete integrantes da família na sala de jantar, enquanto os demais praticavam o roubo em outros compartimentos. 'Eles foram extremamente violentos com minha esposa. O braço dela está todo arranhando porque ela ficou nervosa e não conseguia sair do carro. Tive medo de que um deles resolvesse atirar nela', contou Roberto Oliveira.
Os moradores acreditam que antes de agir os bandidos estudaram a rotina da casa. 'Todos os domingos a gente se reúne para almoçar junto. Todos os irmãos vêm para casa, que fica bastante movimentada. Nós achamos que eles sabiam o que estavam fazendo porque um deles (bandido) tinha até uma agenda na mão, que consultou algumas vezes', denunciou Roberto Oliveira.
Uma obra arquitetada para dar mais segurança à família está em andamento na frente da casa. 'Com tudo o que está acontecendo por aí, resolvemos nos proteger. Mandamos instalar uma cerca elétrica sobre o muro, que também aumentamos para garantir a segurança. Parece que a gente estava prevendo. Mas aconteceu antes de finalizarmos a obra', lamentou Jacques Oliveira.
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