domingo, 21 de dezembro de 2008

Caso de garota que teria sido estuprada traz assunto à tona

No AMAZÔNIA:

Após a denúncia de que uma adolescente de 14 anos teria sido violentada por seguranças em uma festa de aparelhagem, a questão da permanência de crianças e adolescentes em festas, bares e boates voltou a ser discutida. Sem a permissão dos pais e sem ter que apresentar nenhum documento, a jovem conseguiu entrar em um clube junto com uma amiga da mesma idade, burlando toda e qualquer fiscalização.
A história denunciada pela menina foi registrada em boletim de ocorrência na Seccional da Marambaia. Ela contou que assistia a uma apresentação da aparelhagem Novo Príncipe Negro, no clube conhecido como Área da Sudam, no km 3 da rodovia Augusto Montenegro, quando foi agarrada e levada para uma área escura dentro do clube por seguranças. A jovem teria sido obrigada a fazer sexo com pelo menos cinco pessoas. Todas elas vestidas com uniformes com a inscrição 'segurança'. À época, o DJ Edielson, da aparelhagem Novo Príncipe Negro, disse estranhar a história contada pela adolescente. Edielson permaneceu no local onde ocorria a festa até as 23 horas e disse não ter sido informado de qualquer incidente envolvendo a equipe de seguranças do clube. O caso ainda está sendo investigado.
Dificuldade - O caráter itinerante das festas de aparelhagem, como a que era realizada no clube frequentado pela adolescente, impõe mais uma dificuldade para a fiscalização do juizado. Dezenas delas acontecem simultaneamente em bares e espaços diversos espalhados pela cidade. O critério de cumprimento das da portaria do juizado sobrecai na aos promotores do evento e à contratação de pessoas qualificadas para as portarias.
O DJ Élison, da aparelhagem Superpop, afirma que a determinação de não permitir a entrada de menores de 18 anos nas festas da aparelhagem é uma preocupação constante e que é discutida com os contratantes das festas. 'Tem sempre uma faixa na portaria dizendo da proibição. A gente reforça isso nos anúncios nas faixas de propaganda e na negociação com quem promove a festa. Até nos comerciais da televisão, agora, a gente coloca a censura, que é de 18 anos', diz ele.

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