segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Papão mantém desconfiança

No AMAZÔNIA:

Os cofres vazios podem tirar o Paysandu da Copa do Centenário. Luiz Omar Pinheiro, presidente bicolor, vai decidir hoje se inscreve ou não o clube no torneio, marcado para começar em 14 de outubro. Já o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes, avisou que, com ou sem Paysandu, a competição será feita. Remo e Tuna Luso confirmaram participação no certame.
As previsões de arrecadação nos jogos do torneio não animaram o dirigente do Paysandu, que aguarda apenas a definição do secretário de Esportes, Alberto Leão, para dar a palavra final. 'É ilusão pensar que esta competição terá qualquer retorno financeiro', declarou Luiz Omar. Se não houver patrocínio ou ajuda de custo, dificilmente o Papão vai disputar a Copa do Centenário.
Para Antônio Carlos Nunes, o objetivo da FPF é ajudar os clubes e fazer uma competição para os times que estão parados. 'Não vamos obrigar ninguém a participar', reclamar. 'Se três times quiserem fazer o campeonato, a FPF organiza. É impressionante essa postura dos clubes daqui. Quando não fazemos nada, reclamam. Quando fazemos, eles preferem jogar no interior por cota de mil reais.'
Na semana passada, foi entregue ao secretário Alberto Leão o plano de custos do torneio. O titular da Seel adiantou que o governo apoiará a competição, mas não falou em valores. 'Tivemos uma reunião com o secretário. Remo, Paysandu e a FPF estavam presentes. Ele nos adiantou que a Seel seria parceira. Melhor do que isso, só ganhar na Mega-Sena', disse Antônio Carlos Nunes.
Como o apoio da Seel continua indefinido, Luiz Omar manterá a decisão: 'Por bilheteria, o Paysandu não vai participar'. O principal obstáculo à presença do Papão no certame é a despesa com a folha de pagamento de outubro. 'Não posso ficar com meu plantel inteiro aqui sem ter como pagar os salários', esclareceu o dirigente bicolor. 'Espero para ver o que terá de ajuda para os clubes participantes', esclareceu o dirigente bicolor.
Uma das opções viáveis seria a transferência dos jogos para os estádios de Remo e Paysandu, onde os clubes não pagariam o aluguel do campo. 'Sobre isso podemos conversar', disse Luiz Omar. 'É uma hipótese. As torcidas estão desmotivadas. Não vai dar ninguém nesses jogos. O jogo do Águia, no sábado, foi um exemplo disso.”

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