O Tribunal Regional Eleitoral no Pará admitiu em coletiva, na tarde deste domingo (5), que houve vários problemas em relação ao funcionamento das urnas, principalmente em Belém e Ananindeua, dois maiores colégios eleitorais do Estado. Não foram divulgados dados absolutos, mas a estimativa é que 30% das urnas em Belém foram substituídas. Entre 20 e 30 foram trocadas por urnas manuais. O tribunal não informou o local das trocas.
O secretário da Tecnologia da Informação em exercício, Sérgio Alves, explicou o que aconteceu. 'Houve problema de incompatibilidade entre a mídia e a urna', explicou. Em relação as urnas de contigência, ele admitiu que o número utilizado foi superior ao esperado. 'Estávamos trabalhando com uma margem de 10% de urnas de contigência. Mas esse número ultrapassou. Isso nos pegou de surpresa'.
Não foram substituídas só as máquinas. Em algumas seções, as mídias foram também trocadas por causa da incompatibilidade com o programa. Alguns equipamentos tinha cerca de 10 anos e acabaram tendo problemas com o novo sistemas desenvolvido.
Tanto o secretário como a presidente do tribunal, Raimunda Noronha, acreditam que pode haver atraso no término da votação, mas a apuração não deve ser prejudicada. ' O término talvez atrase um pouco em face do uso da votação manual. Mas equipes de técnicos preparados estão trabalhando para que esse atraso seja o menor possível', estimou a presidente.
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