segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bebês prematuros sofrem com falta de leitos

No AMAZÔNIA:

O problema da falta de UTI’s neonatais no Pará ainda está longe de ser resolvido. No começa da tarde de sábado,18, gêmeos prematuros em estado grave foram trazidos da cidade de Tailândia em um helicóptero do Estado para tratamento em Belém. O tempo e os recursos públicos gastos para o transporte dos bebês, no entanto, foi desperdiçado. Depois de passarem horas, sem sucesso, em busca de atendimento médico especializado na capital, as crianças voltaram para o município de origem, onde estão internados com risco de morte no hospital da cidade.
A equipe de médicos que acompanhava os prematuros buscou primeiro atendimento na Santa Casa, local onde os bebês foram recursados por falta de leitos disponíveis na UTI neonatal. Durante a espera, na porta da instituição, um deles chegou a ter uma parada cardiorrespirátoria e foi ressucitado por uma enfermeira dentro da ambulância. Ainda assim, as crianças não puderam ficar na Santa Casa por não havia estrutura adequada para o atendimento. Em seguida, as crianças foram levadas ao Pronto-Socorro do Umarizal, onde também foram recusadas, e depois, ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, onde, mais uma vez, voltaram da porta. A justificativa para a recusa, em todos os locais, foi a indispinibilidade de vagas em UTI.
Como não conseguiram atendimento em Belém, a alternativa encontrada pelos médicos que acompanhavam as crianças foi retornar com elas para Tailândia ainda no sábado. A volta foi feita em uma ambulância e os prematuros tiveram que enfrentar mais de quatro horas de viagem de retorno.
Banco - Até 2010 Belém terá o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) da região norte do país. O convênio foi firmado entre a Fundação Hemopa com a Fundação Ary Frauzino, que coordena a implantação de BSCUP em todo Brasil.
A obra está orçada em R$ 3.076.520,00, incluindo estrutura física, capacitação de profissionais, aquisição de equipamentos e tecnologia. Além de ser responsável pela administração dos recursos repassados pela BNDES, a FAF responderá pela fiscalização e execução da implantação do serviço. O serviço tem o objetivo de coletar sangue umbilical com a maior chance de aumentar as chances de encontrar doadores de medula óssea.

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