segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Gusmão pede que resultado da eleição seja anulado

Tem ação nova no caso Uepa.
Na quinta-feira passada, o candidato Sílvio Gusmão, primeiro colocado na eleição para reitor da Universidade do Estado do Pará, protocolou ação em que pede a nulidade do resultado do pleito.
Os advogados Jorge Borba e Kelly Cristina Garcia Salgado assinam a petição inicial da ação, que foi distribuída por dependência para a 1ª Vara da Fazenda da Capital, cujo titular é o juiz José Torquato Araújo de Alencar. O processo, autuado sob o número 200810104501 (clique aqui e procure o processo em referência), ainda não recebera nenhum despacho até a última sexta-feira.
Essa ação é a chamada principal da medida cautelar ajuizada no início deste ano e que resultou em liminar concedida no 15 de janeiro passado pelo juiz Charles Menezes Barros, que mandou paralisar o processo de escolha do reitor por supostas irregularidades na habilitação da candidatura do professor Bira Rodrigues, segundo colocado na disputa.
Além da ação declaratória de nulidade proposta por Gusmão, seu adversário Bira Rodrigues impetrou no dia 12 passado um agravo de instrumento para derrubar ainda a liminar de janeiro, que o juiz Charles Barros concedeu. O recurso está na 2ª Câmara Cível Isolada e tem como relatora a desembargadora Carmencin Cavalcante.
Na quinta-feira passada, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) também peticionou diretamente junto à presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Albanira Bemerguy, requerendo o mesmo que o agravo de Bira: que a magistrada suspenda os efeitos da liminar de Charles Barros.
É quase certo que ainda nesta semana sejam proferidas decisões no caso Uepa. Sobretudo em relação ao agravo impetrado por Bira Barbosa e à petição da PGE que a presidência do TJE aprecia.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente o Silvio Gusmão e o seu grupo estão num desespero total pois se a oposição representada por Ubiracy Rodrigues assumir a Reitoria, pode vir a tona todos os desmandos realizados por seu grupo, que inclui mais de trinta pessoas acusadas de desvio de verbas públicas pelo Ministério Público, licitações superfaturadas, favorecimentos de amigos donos de empresas, etc. O próprio reitor já está de passagem marcada para São Paulo, mas terá de voltar para explicar boa parte dessas mazelas. Outros amigos do grupo também devem sumir por uns tempos. É o caso do Ricardo Pinto,amigo íntimo do Silvio e dono de uma empresa de cursos de pós-graduação, e que por interveniência do pro-reitor Silvio Gusmão, gerencia cursos de pós-graduação realizados por mais de cem professores da UEPA, condicionando os mesmos a repassarem a bolsa que recebem para a empresa do Ricardo Pinto, negócio da China. Outro exemplo clássico, o do funcionário nota 10 (protegido da pro-reitora Laura vidal)que tem uma empresa de marcenaria que pega praticamente todos os serviços nesta modalidade sem licitação e acima do preço de mercado. Entendo a preocupação do grupo em perder o poder de usurpar a UEPA.

Anônimo disse...

Tipica postura de um perdedor esta do Silvio Gusmão. Tentou de todas as maneiras negociar a UEPA com pessoas de dentro do PT que pudessem influenciar a governadora, oferecendo os benefícios políticos numa época importante de eleições. Não conseguindo nada, pegou um dos advogados mais caros de Belém para tentar provar a ilegalidade do pleito, sendo que ninguém teve atitudes mais antidemocráticas do que o seu grupo durante a eleição, com grandes suspeitas de compras de votos, coação de funcinários, acordos com grandes empresas financiadoras de sua campanha, etc. Vendo que não vai conseguir provar as acusações de ilegalidade da candidatura de Bira rodrigues, cuja inscrição foi homologada pela comissão eleitoral e o seu nome foi referendado pelo conselho Universitário na lista tríplice, vem como última atitude desesperada, e já sabendo que é muito remota a indicação do seu nome (pois a Governadora recebeu um relatório de como se deu o pleito eleitoral)tentar anular o processo. É muita sede de poder que tem este Silvio Gusmão, mas é hora de mudar a UEPA.

Anônimo disse...

Lamento muito pelos comentários anteriores porque se mostram totalmente tendenciosos para com a candidatura do Bira. Por favor, se queremos falar sobre um processo, que seja com ética e transparência tal qual faz o idealizador deste blog, até mesmo para demonstrarmos que pelo menos alguma coisa correta existe nesse processo eleitoral da UEPA. A título de informação quem ficou em primeiro lugar nestas eleições foi o Gusmão, então creio que assim como o LULA, ou melhor Tarso Genro, mudou a postura de indicação na lista tríplice, a ex-celentíssima governadora deveria indicar o primeiro, pois queira ou não a comunidade uepana o escolheu através do voto. Com relação a ilegalidade do pleito e dos candidatos, vejo que há muita informação distorcida, o Bira de fato estava ilegal, pois meus colegas de faculdade assistiam aula na dependência que ele ministrava "maravilhosamente" (ia uma vez por semana e passava trabalhozinho,seminário, para uma disciplina de Cálculo Numérico)apareceu BEM depois do que foi dito naquele documento FALSIFICADO por um diretor de Centro da UEPA e sua funcionária leviana... Quanto a campanha, o Bira colocou na praça 300 outdoors a cem reais cada, total R$ 300 mil, pelo que eu saiba um professor universitário da uepa não possui nem um terço da capacidade monetária disso... fora aluguel de jatinho como foi para a campanha em Conceição do Araguaia e Marabá... Ao que tudo indica. Se é para mostrar toda a história, está aqui o outro lado da moeda.