segunda-feira, 1 de março de 2021

O bobo da Corte. "Quedê" esse personagem? Por onde anda?

Acaba de fazer um ano.

Em fevereiro do ano passado, Paulo Guedes, o Posto Ipiranga de Bolsonaro, brindou o País com duas pérolas.

Primeiro, chamou todos os servidores públicos brasileiros de parasitas.

Por causa disso, foi condenado em 2018.

Depois, manifestou seu regozijo pela alta do dólar, até porque, com o dólar mais baixo, “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “empregada doméstica”.

Agora, vejam aí.

Duas das principais revistas de circulação nacional trazem a caratonha de Guedes na capa.

Veja o trata como um mascarado.

Crusoé o retrata como um palhaço.

No site de Ancelmo Gois, um dos mais acessados de O Globo, tem até o jogo do Wally, no qual se lança o desafio de procurar o sumido Paulo Guedes (vejam ao lado).

No Sensacionalista, sempre sensacional, estampou-se um Procura-se para o ministro da Economia.

Isso tudo porque Guedes tem funcionado, sim, como o bobo da Corte.

Seu projeto liberal de privatização não saiu do zero.

As reformas que ele almeja - sobretudo a administrativa e a tributária - têm tudo para empacar.

E agora, mais recentemente, porque Bolsonaro, um absoluto ignorante em tudo, foi tentar governar o País por um dia.

Em um dia, liquefez a Petrobras.

E Guedes?

Como Wally, está difícil de ser encontrado.

E, se for encontrado, sê-lo-á (com a licença das próclises, mesóclises e ênclises de Temer) como o bobo da Corte.

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