sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Diretores ganham mais 15 dias para se defender

O vice-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Alberto de Paula Machado, deferiu requerimento do presidente da Seccional paraense da entidade, Jarbas Vasconcelos, e concedeu mais 15 dias de prazo para ele se defender no processo que examina a possibilidade de intervenção na entidade, em decorrência de condutas supostamente violadoras dos estatutos da OAB, por ocasião da venda de um terreno em Altamira para o advogado Robério D'Oliveira.
Com a ampliação do prazo a Jarbas, automaticamente os mesmos 15 dias foram estendidos aos outros quatro diretores também notificados para se defender: Evaldo Pinto (vice-presidente), Alberto Campos (secretário-geral), Jorge Medeiros (secretário-geral adjunto) e Albano Martins (tesoureiro). Evaldo, Jorge e Albano está no momento licenciados de suas funções.
A prorrogação de prazo disseminou a insatisfação entre vários conselheiros da Ordem que ontem à noite contactaram com o blog por telefone.
Alegam não ser justo que muitos deles passem por constrangimentos, ao terem que se defender de algo para o qual não concorreram (as irregularidades na venda do imóvel) ou serem forçados a se licenciar, muito embora tenham agido efetivamente, de alguma forma, para sustar a operação da venda do imóvel, iniciativa que acabou posteriormente confirmada pelo próprio Conselho quando, à unanimidade, desfez o negócio.
Alegam ainda que o afastamento de 20 membros do Conselho - sendo 17 conselheiros e três diretores (leia postagem acima) -, muito embora represente alternativa moralmente recomendável, não deixa de ser constrangedora para conselheiros que não se sentem minimamente responsáveis por tudo o que está acontecendo, mas mesmo assim não encontram clima para permanecer convivendo com o presidente Jarbas Vasconcelos e com o secretário-geral, Alberto Campos, que não demonstram a mais remota intenção de abandonar suas funções temporariamente, como fizeram os outros.
Por último, mas não menos importante, ressaltam os conselheiros revoltados que a extensão do prazo vai empurrar para outubro, no mínimo, a deliberação do Conselho Federal, expondo-se com isso a própria entidade, que há mais de 60 dias tem-se mantido em evidência negativa em decorrência das dissensões abertas provodadas pelo angu do terreno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Absurdo o que esse conselho federal está fazendo!!!!!
Que palhaçada é essa!!!!
Estão recuando????
Ophir deve uma explicação à advocacia paraense.