“O grande problema disso tudo é papel, papel, papel. Geralmente quem manda muito papel é para transferir responsabilidade. Tem que ir direto e fazer.”
Luiz Fernandes Rocha (foto de Cristino Martins/Agência Pará), secretário de Segurança Publica, sobre a burocracia lerda, lenta, irracional e inadmissível no Sistema Penitenciário do Estado.
5 comentários:
Bela frase de efeito, porém falta acrescentar que cada instância administrativa tem sua competencia e poder de resolutividade.Se medidas são da alçada de um cargo não tomá-las é omissão, se as medidas tem abrangencia maior e envolvem ações do sistema aí cabe sim ao secretário tomar as condutas pertinentes.
Perguntinha: Essa declaração foi dada no dia da árvore? Jatene, o cara tá no lugar errado, bota ele na Sema. Viva o verde!
Não, o problema não está no papel, mas na autoridade que, recebendo o papel (documento), não o lê por preguiça ou omissão. Foi o que aconteceu com o dirigente que caiu da SUSIPE.
Aliás, hoje em dia os ocupantes de cargos comissionados não querem mais trabalhar duro, como faziam os antigos. Acham que basta colocar os "peões" para trabalhar e tudo estará resolvido. Tem comissionado que tem aversão à leitura de memorando com mais de seis linhas neste governo.
O papel, coitado!, é culpado por ter sido ignorado e não porque tenta estabelecer a comunicação possível entre homens públicos.
Vem Bomba por aí,uma vez que dizem, que a menina, havia passado, por uma Delegacia de Policia, e a Policia Civil, nada teria feito.
Jesson Araujo
O papel que tanto o Secretário odeia é o mesmo objeto que, em Juízo (ou "na Justicia") servirá para, de forma cabal e indiscutível, lhe transferir a responsabilidade pelos atos acontecidos dentro da Colônia.
Como muito bem dito pelo primeiro comentário, se o Diretor não tinha meios materiais para a revista e outras coisas, ele não pode ser judicialmente responsabilizado. Já o senhor, Sr. Secretário, pode, sim, por omissão.
É por isso a revolta contra o papel...
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