O jornalista Francisco Sidou remeteu ao Comitê de Defesa do Pará uma frase de artigo recente veiculado aqui no Espaço Aberto, para concorrer como tema da Campanha em Defesa do Pará Unido e Forte.
O artigo, publicado aqui no blog em junho passado, tem o título de Divisão da escassez. E a frase proposta é a seguinte: "Não se promove desenvolvimento com a divisão da escassez", que seria publicada na "cor açaí", segundo o jornalista.
"Confesso que me senti estimulado, e essa ideia me ocorreu ao ver as "peças" boladas pelo pool de agências de publicidade, com aquela sacada 'genial' do Não, Não e Não... Quanta imaginação criativa e talentos desperdiçados, não?", diz Sidou.
Aliás, Sidou está "descarteirado". É um sem-carteira. Quer uma carteira da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e não consegue. Diz ter sido foi informado no próprio Sindicato dos Jornalistas que as novas carteirinhas da Fenaj estão temporariamente suspensas a jornalistas sem diploma como ele, aguardando a votação, no Congreso Nacional, da PEC do Diploma.
"Mas, como pode? - indaguei ao funcionário. E ele: 'É orientação da Fenaj a todos os Sindicatos da base'. E acrescentou: "A menos que o senhor consiga na Justiça uma decisão favorável ao fornecimento de sua carteira da Fenaj. Estamos diante de um caso típico de desobediência civil a uma decisão da Corte maior de Justiça do Brasil, por motivos não muito bem explicados. Seria um caso de defesa intransigente de reserva de mercado? Ou mera teimosia?", protesta o jornalista.
Sidou informa que vai à Justiça para obter um direito que já tinha desde 1970, data de seu registro original na DRT-PA, muito antes, pois, da Lei do Diploma e da decisão do Supremo Tribunal Federal que acabou com a exiência do diploma, em junho de 2009.
3 comentários:
Alem de conseguir na justiça , o registro, vai ganhar uma grana por danos morais. O presidente dda FENAJ está colocando os pés pelas mãos.Ele tentou uma nota técnica do ministério do trabalho, que torna-se sem efeito todos os ddireitos adquiridos de jornalistas, mesmo quando a faculdade não fosse homologada na época.Levou cascudo do pessoal do ministério. São atitudes CHAVISTAS, como estas que deixam os jornalistas de verdade, masi afastados dda FENAJ.
Porra FENAJ e Sindicato vou entrar na justiça como fez o Edir Macedo e cinseguir minha carteira e ainda vou levar uma grana por danos morais.
A decisão é do STF portanto não me venham com jurumelas.
Precisamos acabar outras tantas regulamentações, além da de jornalista. A final de contas, para que serve mesmo um diploma brasileiro? Só para roubar-nos o tempo. Qualquer um idiota poderia conseguir se formar em uma das milhares de escolas de jornalismo existentes no Brasil. Muitas pessoas que não possuem registro de jornalista no Brasil escrevem sensivelmente melhor que os novos jornalistas, que escrevem general com J...
Enfim, louvável a decisão de cassar a "exigência" do diploma. Retrógrados são aqueles que ainda teimam em defender essa exigência...
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