quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Juíza indefere ação contra a Rádio Tabajara

A Rádio Tabajara, que continua fora do ar na frequência FM, mas firme na internet, ganhou a primeira batalha contra a Coligação Acelera Pará, da governadora Ana Júlia, que pedia multa e outras medidas contra a emissora. A juíza auxiliar eleitoral Ezilda Pastana Mutran julgou improcedente a representação da coligação por críticas feitas pelos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou ao aluguel de 450 carros de passeio pela Construtora Delta à Polícia Militar.
Segundo a juíza, os fatos objeto do debate entre os jornalistas foram “incessantemente divulgados pela grande Imprensa, virando assunto cotidiano e corriqueiro entre populares”. Inconformada com a decisão de Pastana, a coligação recorreu ao Pleno do Tribunal Regional Eleitoral, insistindo que Mendes e Sidou fizeram críticas que atingiriam a governadora no caso do aluguel dos veículos, favorecendo candidato adversário.O advogado Ismael Moraes, defensor da Rádio Tabajara, informou que já preparou as contra-razões ao recurso da “Acelera Pará” e deve protocolá-las na manhã desta quarta-feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sr. Jornalista. Sou assíduo leitor de seu blog pelo conteúdo sério e abordagens sucintas que ele faz diariamente. O que fizeram com a Rádio Tabajara, isto em plena campanha eleitoral, foi coisa torpe, vingativa, produto de uma mente que não sabe conviver com o contraditório e que despreza a democracia. Se a ordem de fechamento da rádio partiu da governadora Ana Júlia depois de contatos diretos que ela teria feito com Brasília, sugiro que retroceda para limpar sua imagem perante o público. Caso não tenha partido dela, que venha publicameente dizer isto. Não é conveniente calar em uma hora dessas. Se eu estiver errado, jornalista, por favor me corrija. Gosto das coisas claras, todavia não sinto a mesma clareza da governadora. Votei nela, e hoje não penso mais em repetir o gesto na urna. Obrigado por sua gentileza em acolher minha opinião no seu prestigiado blog.

José Ercílio do Couto