No Blog do Noblat, sob o título acima:
Que medo de trombar com Lula!
Vocês viram a resposta de Serra aos ataques de Lula no programa de Dilma do último dia 7?
Não foi uma resposta. Faltou-lhe coragem para isso. Foi um resmungo.
Continua de olho nas pesquisas eleitorais. Não quer se arriscar a perder votos.
"Estou indignado", disse ele ao comentar a quebra do sigilo fiscal de sua filha e do seu genro.
Não passou indignação.
Se fosse pelo menos um bom ator, teria passado.
Foi o medo de fazer oposição que levou a oposição a renunciar ao seu papel nos últimos oito anos.
A candidatura Serra transpira o mesmo medo.
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Do Espaço Aberto:
Aqui no blog, em maio passado, em postagem sob o título Serra é ou não é?:
Se o tucano, com esse seu discurso, é capaz de passar a imagem de um político experiente, capaz de, como se diz, colocar os interesses do País acima dos interesses político-partidários – vocês acreditam mesmo nisso? -, de outro lado Serra corre o risco de ficar sem cara.
Sem perfil.
Corre o risco de fazer com os eleitores não saibam se ele é quente ou morno.
Se é palmeirense - até um tempo desses, era - ou corintiano.
Se é oposição ou se é lulista.
E ser oposição, como todos acreditavam (e aqui o verbo no passado é proposital) que Serra era, não significa odiar, desrespeitar, achar que tudo e todos os que estão do outro estão no caminho errado.
Não.
Basta ser oposição.
Então, deixemos de papo furado.
De conversa fiada.
É o seguinte: Serra é ou não é?
O que José Serra é, afinal?
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