Mas que coisa!
Que coisa impressionante
Serra, desde que se lançou pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, não quer brigar com Lula.
Em todos os seus discursos, em todas as suas declarações, tem combatido a pretensão do PT, e do próprio Lula, de atribuir um caráter plebiscitário à campanha que vem por aí.
Tudo muito bom.
Tudo muito bem.
Nessa toada, Serra evitar trombar com o presidente.
Claro. Ele está certo.
Sabe que Lula é o cara, tem uma aprovação “nunca antes, jamais vista na História deste País!”
Agora, Serra foi à frente.
Ou foi em frente.
Agora está dizendo, vejam só, que pretende governar com o PT, se for eleito.
Hehehe.
Há limites para tudo – até os escolados em marketing político haverão de convir.
Se o tucano, com esse seu discurso, é capaz de passar a imagem de um político experiente, capaz de, como se diz, colocar os interesses do País acima dos interesses político-partidários – vocês acreditam mesmo nisso? -, de outro lado Serra corre o risco de ficar sem cara.
Sem perfil.
Corre o risco de fazer com os eleitores não saibam se ele é quente ou morno.
Se é palmeirense - até um tempo desses, era - ou corintiano.
Se é oposição ou se é lulista.
E ser oposição, como todos acreditavam (e aqui o verbo no passado é proposital) que Serra era, não significa odiar, desrespeitar, achar que tudo e todos os que estão do outro estão no caminho errado.
Não.
Basta ser oposição.
Então, deixemos de papo furado.
De conversa fiada.
É o seguinte: Serra é ou não é?
O que José Serra é, afinal?
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