A Executiva Regional do PSL remeteu ao blog nota em que confirma a sua desistência de concorrer a qualquer eletivo este ano.
Explica que a legenda não tem estrutura para concorrer e revela, inclusive que a antiga comissão provisória não repassou a documentação necessária para o registro dos candidatos.
Luiz Carlos Tremonte, que era o candidato ao governo do Estado pelo partido, não vai apoiar ninguém. Ficará, portanto, neutro na disputa, informa o PSL.
A seguir, a íntegra da nota:
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NOTA À SOCIEDADE
A Comissão Executiva Regional do Partido Social Liberal (PSL) no Pará informa que, em reunião realizada no dia 05 de junho, decidiu não concorrer as eleições deste ano no Pará, retirando assim a candidatura de Luiz Carlos Tremonte ao governo do Estado e não concorrendo também aos cargos de senador, deputado federal e estadual.
A decisão foi tomada após uma análise criteriosa do cenário político no Pará, onde são gastas quantias vultosas nas eleições e muitos partidos preferem se comportar como legendas de aluguel a participar de um projeto político sério e inovador.
O PSL considerou também a falta de estrutura do partido para concorrer com uma chapa majoritária. Falta de estrutura provocada pelo descaso da antiga comissão provisória do partido no Estado, que mesmo após ter sido destituída pela executiva nacional, continuou com toda a documentação do partido, não repassando a mesma em momento algum à nova direção. Este boicote voluntário impediu, por exemplo, que o PSL conseguisse lançar candidatos a deputados federais e estaduais e senadores.
A reunião na qual foi decidida a retirada da candidatura majoritária do PSL teve a participação de Luiz Carlos Tremonte, que concordou com a retirada, ponderando que, na reta final de sua pré-campanha, também encontrou dificuldade de apoio em alguns segmentos do setor produtivo que vinham incentivando a sua candidatura.
Tremonte decidiu não apoiar nenhum dos candidatos a governador, nem qualquer candidato ao senado ou a deputado federal e estadual, mantendo-se neutro nesta campanha, mesmo direcionamento adotado pelo PSL.
O PSL não jogou a toalha, muito pelo contrário, somos feitos para desafios e neste momento nos tornamos gigantes, vamos reestruturar o partido, criar comissões provisórias em todos os municípios do Pará, com pessoas sérias e capacitadas e estaremos muito mais preparados para as próximas eleições.
Um comentário:
Não é fácil fazer política em um estado continental como o Pará.
Ou você conta com o apoio da máquina ou terá muita dificuldades.
Por isso que os governadores do momento recebem "apoios" de quase a totalidade dos partidos. Mesmo que não realizem uma administração eficiente.
Muitos desses apoios não se transformam em votos, como foi o caso de Almir Gabriel em 2006 e que pode se repetir em 2010.
Como dizia Vic em seu saudoso blog:A máquina é igual cobra, mesmo morta mete medo.
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