A repórter Rita Soares conta em seu blog:
Depois da convenção do PTB no Centur, Duciomar foi até o Hangar - Centro de Convenções onde era realizada a convenção petista. Lá, todas as vezes que o nome do prefeito foi citado, houve vaias. Convidado a fazer uma breve saudação aos presentes, Duciomar só conseguiu falar porque Ana Júlia levantou-se, ficou ao lado dele e fez um sinal de positivo. As vaias cessaram.
É assim.
Será sempre assim durante a campanha.
Ana Júlia, parece, não comunga daquela máxima do “antes só do que mal acompanhado”.
E olhem que Sua Excelência não está só.
Tem a seu lado 15 ou 16 partidos.
Entre seus aliados, incluiu Duciomar, o huno que nos governa.
Se quiser tê-lo ao seu lado nos palanques, Ana Júlia poderia muito bem arregimentar uma claque de companheiros daquelas bem afinadas, atribuindo-lhe a missão de apenas aplaudir o prefeito, nas aparições dele perto da governadora.
Depois, os companheiros poderiam até lavar as mãos, mas na hora dos comícios teriam de aplaudir o - como diria Guilherme Augusto - (des)prefeito de Belém.
Mas Ana Júlia não vai fazer isso, é claro.
De qualquer forma, as vaias a Duciomar, quando ele estiver perto dela, sirvam para lembrar à governadora que alianças político-eleitorais – toda e qualquer aliança desse gênero - têm preço.
Umas têm um preço mais alto; outras, mais baixo.
Mas todas têm um preço.
Nem que seja o preço de uma vaia.
O que já não é pouca coisa, em tempos de campanha eleitoral.
2 comentários:
Bom dia, caro Paulo:
É isso. Alianças têm preço, partilha de butim tem vaias.
Abração
Que maravilha! Em pelo menos uma coisa o Dudu conseguiu melhor que alguém: conseguiu ser mais impopular que a Ana Júlia - claro, ainda que seja entre petistas...
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