Do leitor Madison Paz, sobre a postagem É do Pará, isso?, artigo do jornalista Francisco Sidou:
A matéria do renomado jornalista (e atual 1º vice-presidente da Academia Paraense de Jornalismo) Francisco Sidou oferece a oportunidade para que a minoria dos políticos capacitados para gerenciar os cargos públicos arregacem as mangas, para tentarem mudar o lastimável cenário de submissão do Pará, em termos conceituais, ao vizinho Amazonas.
A denúncia do nobre jornalista retrata um achincalhe abominável que não pode mais continuar evoluindo nesse ritmo galopante já sobejamente demonstrado. Dos poucos políticos sérios, sabemos, quase nada se pode esperar, quão difícil é a missão prévia que teriam que desencadear ou seja: contaminar seus pares para que, tomando vergonha na cara, deixem de sobrepor seus interesses pessoais (ou de grupos predadores do interesse público) àqueles que são lídimos anseios da sociedade. Um crime contra o Estado De Direito Democrático com que sempre sonhamos e que, ingenuamente, n’algumas vezes acreditamos estar vivendo.
A bem da verdade, há que se dizer que o Pará é vítima não apenas dos seus maus políticos como também da ignorância dos nossos irmãos sulistas que, neófitos no domínio do conhecimento sobre a geografia brasileira, confundem, grosseiramente, a Amazônia (cobiça mundial) com o Amazonas (Estado que, pelas mazelas em foco, acabará, quem sabe, em curto espaço de tempo, quase que duplicando a sua extensão territorial).
Que tal criarmos uma entidade civil, sem fins lucrativos (de verdade) que possa se mobilizar em defesa das nossas riquezas, em todas as suas vertentes, corajosa e destemida demande contra os maus políticos e gestores públicos, nos fóruns possíveis? Qual o apoio que poderíamos esperar do Judiciário e dos homens de bem que ainda restam nesta terra, em busca de uma tardia mas não impossível reversão desse caótico cenário descrito pelo 1º vice-presidente da Academia Paraense de Jornalismo?
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